Porto Alegre - A arbitragem do chileno Julio Bascuñan na primeira final da Copa Libertadores entre Grêmio e Lanús, da Argentina, nesta quarta-feira, em Porto Alegre, foi muito polêmica. Ao final do duelo, vencido pelos brasileiros por 1 a 0, o técnico Renato Gaúcho se revoltou com o pênalti não assinalado sobre Jael.
"A única coisa, e vocês sabem bem que desde o início do ano não gosto de falar e não vou falar de arbitragem, mas vocês viram. A única coisa que vou perguntar para Conmebol é o tal do vídeo. Eu vi o lance na TV. Ele (árbitro) olhou, levou o apito na boca, estava a três metros do lance, não estava encoberto. O Stevie Wonder não precisaria do vídeo para dar o pênalti. Até o Stevie Wonder veria o pênalti. A pergunta que eu faço é: Por que não foi usado o vídeo? Foi um pênalti legítimo. Não sei por que não foi dado. Não precisa de vídeo, ninguém estava na frente dele. É o que eu queria saber", disse citando o cantor norte-americano que é cego.
Além do treinador gremista e do vice de futebol do clube, os jogadores dos dois times também foram reclamar junto ao trio de arbitragem no meio de campo e por pouco uma briga não aconteceu por causa dos nervos à flor da pele de ambos os lados.
"Ele é ridículo. Veio aqui para administrar o jogo, foi uma arbitragem ridícula. Não deu cartão para os pendurados deles, deu cartão para o Kannemann. Ele não contava que iria sair o gol porque senão seria perfeito para ele. Dois pênaltis claros não marcados", esbravejou Odorico Roman, vice de futebol do Grêmio logo após a partida em entrevista ao SporTV.
A mesma reclamação foi feita pelo lateral-esquerdo Bruno Cortez. "Pra que tem vídeo se não usam? Palhaçada isso", disse o jogador "Unanimidade que foram dois pênaltis a nosso favor não marcados A vantagem é importante. Nos impusemos no segundo tempo, fizemos o gol e vamos em busca deste título", avaliou o volante Ramiro.