Jorginho, massagista do Flamengo, comemora a conquista da Libertadores
Jorginho, massagista do Flamengo, comemora a conquista da LibertadoresDivulgação/Flamengo
Por O Dia
Rio - A marca de 300 mil brasileiros mortos devido à Covid-19 também trouxe luto ao futebol. Ao longo de pouco mais de um ano de pandemia, ex-jogadores, dirigentes, membros de comissão técnica perderam a batalha para a doença em 2020 e em 2021. Histórias de grande valor dentro e fora de campo que foram interrompidas trazendo luto, tristeza e saudades para os fãs de esporte nas cinco regiões do país. Os clubes do Rio de Janeiro também tiveram que se despedir de figuras importantes para a sua história.
Um das primeiras vítimas da doença no futebol carioca foi o massagista do Flamengo, Jorginho. Aos 68 anos, Jorge Luiz Domingos era o funcionário mais antigo do clube carioca e acabou morrendo em maio de 2020. Foram 40 anos de dedicação ao Rubro-Negro, interrompidos após a parada cardíaca que veio devido ao agravamento da doença. Em agosto, o ex-zagueiro do Rubro-Negro, Antônio Carlos, de 58 anos, que defendeu o clube na década de 1970 e 1980 perdeu a batalha para a doença. Já em 2021, os rubro-negros se despediram de Heider, que jogou no Rubro-Negro nos anos 1980, morto aos 61 anos. 
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Maior rival do Flamengo, o Vasco também perdeu funcionários por conta da doença, ambos em dezembro do ano passado.  Luiz Henrique Ribeiro, massagista das categorias de base, e o enfermeiro Miranir da Silva, o Miro. Antes deles, também em maio de 2020, o Cruzmaltino se despediu de Célio Taveira, artilheiro cruzmaltino nos anos de 1960. O ex-atacante morreu aos 69 anos. 
O Fluminense também se despediu de figuras importantes devido à Covid-19. Em dezembro do ano passado, o ex-meia Renê Weber acabou perdendo a batalha para a doença e morrendo aos 59 anos. O ex-jogador fez parte de uma geração de ouro tricolor, que conquistou três estaduais (1983, 1984 e 1985) e o Brasileiro em 1984. Renê fez parte da comissão técnica do Botafogo em 2020. Já no começo deste ano, o ex-atacante Gutemberg, que defendeu o clube carioca nos anos 1950, morreu aos 83 anos. 
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No começo deste ano, o Botafogo lidou com a perda do motorista Maurão, que prestava serviços ao clube carioca. Ele trabalhava no Glorioso desde 2006. O funcionário perdeu a batalha para a Covid-19 aos 63 anos. 
A Covid-19 também interrompeu trajetórias de personagens ligados a clubes de outros estados. Em dezembro de 2020, quatro dirigentes de equipes brasileiras perderam a vida para a doença. Paulo Magro, 59 anos, presidente da Chapecoense, o vice-presidente do Cruzeiro, Biagio Peluso, 71, o vice da Federação Amapaense de Futebol, Paulo Roberto Rodrigues, 64, e o diretor de marketing do Rio Preto Esporte Clube, Carlos Bomfim, 52 anos.
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Marco José Bobsin, o Marcão, um dos vice-presidentes do Grêmio, perdeu a batalha para a Covid-19, em junho de 2020. Ele morreu aos 68 anos. Em dezembro de 2020, o técnico Marcelo Veiga, que dirigiu o Bragantino, morreu aos 56 anos. Em janeiro de 2021, o Coritiba se despediu de Cleber Arado, 47 anos, artilheiro do Coxa na década de 1990.
Na última quarta-feira tivemos a confirmação da mais recente morte envolvendo os clubes de futebol do país. O cardiologista César Augusto Conforti, que foi vice-presidente do Santos, não resistiu a doença e morreu aos 72 anos.