MessiAFP

Espanha - A saída de Messi do Barcelona pegou muitos de surpresa. Para explicar melhor a situação que levou a não renovação do craque, o presidente do Barcelona, Joan Laporta foi a público e deu entrevista coletiva no auditório 1899, no Camp Nou. O mandatário explicou que o maior problema da manutenção do contrato foram limitações financeiras.
"Infelizmente temos uma instituição com 122 anos de história, que está acima de tudo, de todos os jogadores, inclusive do melhor jogador do mundo, do presidente. Ele nos deu tanta coisa, estaremos agradecidos eternamente. Os motivos pelos quais não pudemos e decidimos (não renovar) foram as razões econômicas muito claras, em que se encontram a entidade", disse Laporta, antes de completar:
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"Quero deixar claro que Leo queria ficar, e que o clube queria que ele ficasse. É a sua casa".
Joan Laporta já foi presidente do clube catalão em outros dois mandatos, entre 2003 e 2010 e voltou ao cargo em março deste ano. O dirigente tinha como principal missão assegurar que Messi ficasse, o que apesar de sua confiança em um final feliz, não conseguiu.
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"Não quero gerar falsas expectativas. Há um tempo limite, e o jogador tem outras propostas. Leo colocou todas as facilidades possíveis: jogar dois anos, e o pagaríamos em cinco. Queríamos que o "pós-Messi" começasse em dois anos, mas não foi possível. Temos que conseguir que o Barça, sem Messi, siga dando alegrias aos torcedores", explicou o presidente.
Messi chegou ao Barcelona em 2000, quando ainda tinha 13 anos. Estreou no profissional quatro anos depois e o resto é história. Maior jogador da história do clube catalão, marcou 672 gols e deu 288 assistências em 778 jogos. O camisa 10 coleciona 35 títulos, sendo quatro Liga dos Campeões e 10 Campeonatos Espanhóis.