Rio - Em meio a tensão política envolvendo a Rússia e a Ucrânia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, fez um apelo na manhã desta quarta-feira (23), pedindo para que a Rússia desistisse de sediar a final da UEFA Champions League, marcada para o dia 10 de junho, em São Petesburgo, no Estádio Krestovsky, casa do Zenit.
O pedido do premiê foi divulgado inicialmente pelo jornal inglês "The Mirror", que revelou ainda que a UEFA pode acabar realocando o jogo. Segundo Boris Johnson, a ideia se torna “inconcebível” a partir do momento em que o Governo russo, liderado pelo presidente Vladimir Putin, reconheceu a independência dos polos separatistas de Donetsk e Lugansk.
A ministra de esportes do Reino Unido, Nadine Dorries, também se pronunciou a favor da troca da sede da final da principal competição de clubes da Europa.
I have serious concerns about the sporting events due to be held in Russia, such as the Champions League Final, and will discuss with the relevant governing bodies.
We won’t allow President Putin to exploit events on the world stage to legitimise his illegal invasion of Ukraine.
"Tenho sérias preocupações sobre os eventos esportivos que venham a acontecer na Rússia, como a final da Champions League, e discutiremos o assunto com membros do governo. Não permitiremos que o presidente Putin explore esses eventos mundiais a fim de legitimar a sua invasão ilegal na Ucrânia", disse Nadine Dorries.
A UEFA ainda não se pronunciou sobre o assunto. Com isso, até o presente momento, a final da Liga dos Campeões será disputada em São Petesburgo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.