De Paul, companheiro de Enzo Fernández na seleção argentinaCarmen Mandato / Getty Images via AFP

Buenos Aires - Meio-campista da seleção argentina, De Paul defendeu o companheiro Enzo Fernández das críticas que tem recebido pelo cântico racista na comemoração do título da Copa América. O jogador do Atlético de Madrid ainda minimizou o ocorrido.
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"Estão com o tema do Enzo agora e toda essa bobagem e não falam do importante, que é a Copa América. A gente não analisa tanto a música de campo, faz isso mais como brincadeira. Posso entender quem tenha sofrido racismo e não goste", afirmou o camisa 7, em entrevista ao programa local 'Olga'.

"Se alguma pessoa ou algum companheiro de Enzo, como aconteceu, se sentiu ofendida, a maneira é chamá-lo, não colocar nas redes sociais. Aí tem um pouco de malícia ou colocar o Enzo em um lugar que não tem absolutamente nada a ver", completou.

A imprensa internacional destacou que há enorme irritação dos jogadores franceses do Chelsea com Enzo Fernández: os zagueiros Fofana, Disasi e Badiashile, o lateral Malo Custo, o meia Ugochukwu e o atacante Nkunku. Dez companheiros de time, inclusive, deixaram de segui-lo nas redes sociais.

Entenda o caso

Em comemoração, os jogadores da Argentina cantaram uma música racista e transfóbica após o título da Copa América. A canção ficou famosa durante a Copa do Mundo de 2022, quando a Albiceleste derrotou a França na final.

"Eles jogam pela França
mas são de Angola
que bom que eles vão correr
se relacionam com transexuais
a mãe deles é nigeriana
o pai deles cambojano
mas no passaporte: francês", diz a letra da música.

A música foi divulgada em uma transmissão ao vivo feita pelo meio-campista Enzo Fernández, nas redes sociais. Ele, inclusive, encerrou o vídeo quando percebeu de qual canção se tratava. Depois, pediu desculpas, mas o Chelsea e a Fifa abriram investigações sobre o caso.