Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez: novidades na Sula
Presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez: novidades na SulaNorberto DUARTE / AFP
Por Venê Casagrande
O cenário atual da Colômbia, com protestos diários, pode fazer com que a Copa América, competição que começa no dia 13 de junho, não tenha mais jogos disputados no país. Ciente do momento político vivido na região e do alto risco de realizar eventos esportivos no local, a Conmebol estuda não levar mais jogos do torneio para a Colômbia (que é sede junto com a Argentina) e pode bater o martelo nesta segunda-feira, em reunião presidencial que acontecerá no Edifício da entidade, em Luque, no Paraguai.
O assunto já havia sido discutido nas reuniões que aconteceram na última semana, quando a Conmebol definiu o local da final da Libertadores e da decisão da Sul-Americana, ambas em Montevidéu, no Uruguai. A pauta "saída da Colômbia como sede da Copa América" foi debatida, mas a entidade manteve a decisão de realizar jogos no país.
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Mas, depois do que aconteceu na partida entre América de Cali e Atlfético-MG, na Colômbia, na última quinta-feira, com direito à paralisação por conta do protesto que acontecia no lado de fora do estádio Romelio Martinez, a Conmebol decidiu discutir o assunto novamente.
O que pesa contra é o Governo da Colômbia, que insiste em garantir que os jogos da Copa América acontecerão no país sem maiores problemas. Mas, mesmo assim, a entidade não deseja assumir o risco e quer que o bom senso prevaleça.
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Caso a Colômbia seja retirada pela Conmebol, o presidente da entidade, Alejandro Dominguez, com os secretários-gerais, ainda não sabem qual decisão tomar: disputar todo o torneio na Argentina ou incluir Uruguai, Paraguai ou Chile.