Rodrigo TostesDivulgação

Em meio às arquibancadas vazias do Estádio Internacional de Yokohama, palco da final das Olimpíadas de Tóquio entre Brasil e Espanha neste sábado (7), foi possível ver uma bandeira do Flamengo. A flâmula rubro-negra só estava presente graças a um dirigente do clube: Rodrigo Tostes, atual vice-presidente financeiro do time carioca.

Contratado pelo Comitê Olímpico Internacional, o COI, Rodrigo Tostes está há 14 dias em Tóquio auxiliando e prestando consultoria aos organizadores das Olimpíadas de Tóquio. Com o fim do evento no Japão, o dirigente rubro-negro aproveitará a viagem para dar mais um passo no projeto de internacionalização da marca do Flamengo, algo prometido pela gestão Rodolfo Landim.

Tostes desembarcará na Europa, mais precisamente em Portugal, na próxima segunda-feira. No roteiro da viagem, o VP Financeiro do Flamengo irá se reunir com bancos, investidores e dirigentes de clubes que estão em negociação para que o Rubro-Negro firme uma parceria, uma espécie de "clube filial" no Velho Continente. Os nomes das entidades ainda estão em sigilo para não atrapalhar nas tratativas.

O projeto de "comprar" um clube no exterior é algo que está sendo planejado pela diretoria desde o começo do ano passado, mas que está demorando mais do que o esperado para sair do papel por conta da pandemia da Covid-19. A ideia inicial era fechar parceria com algum clube dos Estados Unidos, mercado que está crescendo cada vez mais e país em que Rodrigo Tostes morava até um tempo atrás. As conversas, porém, não avançaram, e a mira foi voltada para a Europa.

A passagem de Rodrigo Tostes pela Europa não tem prazo para acabar e vai depender dos resultados das reuniões que o VP Financeiro tiver pelo continente. A ideia do dirigente é avançar no interesse para apresentar ao presidente Rodolfo Landim tão logo que retorne ao Brasil.
A diretoria tem guardado a sete chaves todas as informações envolvendo esse assunto e poucas pessoas da cúpula do Flamengo estão envolvidas no projeto. Nos corredores da Gávea, o assunto tem sido muito debatido, e fontes da reportagem garantem que Rodrigo Tostes tem trabalhado de forma intensa nesse propósito.
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O sentimento internamente é que o projeto de ter uma filial no exterior, caso saia de fato do papel, seja concretizado apenas em 2022, independentemente de quem seja o presidente no próximo triênio (tem eleição presidencial no Flamengo em dezembro deste ano). A atual gestão acredita que esse projeto é algo benéfico para o clube independentemente de quem ganhe o pleito no fim do ano.