Tite tem estimulado a disputa sadia e franca por posições na Copa AméricaLucas Figueiredo/CBF

Por O Dia
Teresópolis - Na estreia do mata-mata na Copa América, Tite, mais uma vez, não desfez todas as dúvidas do torcedor e não antecipou a escalação para o confronto com o Chile, nesta sexta-feira, às 21h, no Nilton Santos, pelas quartas de final da competição. No entanto, deixou claro na última atividade realizada na Granja Comary que a Seleção está pronta. O ensaio no posicionamento nas jogadas de bola parada e até em cobranças de pênalti foram os detalhes trabalhados na véspera da decisão.
Apesar do amplo favoritismo no confronto, com 50 vitórias contra 8 da La Roja, em 72 jogos, Tite leva o teste a sério. Bicampeão em 2015 e 2016, o Chile teve a sequência interrompida com a conquista do Brasil, em 2019. Laboratório para a Copa do Catar, em 2022, a Copa América tem sido bem aproveitada pelo treinador gaúcho para experimentar novas variações táticas e aumentar os minutos em campo de peças como Éder Militão, Fred, Everton Ribeiro, Lucas Paquetá e Gabigol. Tite, no entanto, garante que o foco não está no Mundial.
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"Eu não estou pensando em Copa do Mundo, estou pensando neste jogo, em Copa América, em poder merecer mais que o adversário, de reconhecer virtudes de um adversário, um bicampeão da Copa América contra o ultimo campeão da competição. Tem uma grandeza do jogo, ele é muito maior", disse Tite.
A invencibilidade na Copa América, com três vitórias e um empate, corrobora a declaração do comandante da Seleção, que, amparado pelos 100% de aproveitamento nas Eliminatórias para a Copa do Catar, tem aproveitado ao máximo o tempo para promover testes. Contra o Chile, Ederson, do Manchester City, será o goleiro titular. Com dores musculares, Alex Sandro não deve participar do rodízio e abre caminho para Renan Lodi na lateral esquerda.
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No meio de campo é o setor que mais desperta curiosidade no torcedor com a franca disputa entre Lucas Paquetá, Everton Ribeiro e Roberto Firmino, testado na função. A dúvida será desfeita quando a bola rolar, na medida do possível, no criticado gramado do Nilton Santos, que recebeu reparos para receber a Seleção.