Quem assistiu a vitória da França sobre a Polônia por 3 a 1, neste sábado, provavelmente percebeu que Jules Koundé jogou boa parte do primeiro com cordões de ouro. Em determinado momento, o árbitro percebeu e, aos 42 minutos, a partida ficou paralisada para que um membro da comissão técnica retirasse a joia do pescoço do defensor.
A cena inusitada foi um dos temas da entrevista coletiva do técnico Didier Deschamps. O comandante da seleção francesa explicou que os cordões são uma espécie de superstição de Koundé e contou que o defensor os usa durante os treinos. No entanto, ele ficou na bronca com o jogador e destacou que não sabia que o zagueiro havia entrado em campo para a partida com o acessório.
"Os jogadores não podem usar pulseiras, colares ou relógios (explica-se: há risco de machucar os demais atletas em campo). Não sei o que tem na coleira dele, sei que Jules (Koundé) é um pouco supersticioso. Ele usa no treino. Eu não sei o significado, mas lhe disse que teve sorte que (eu) não estava à sua frente. Não é permitido. Eu pensei que ele os tivesse tirado, mas aparentemente não. A culpa é nossa", disse Deschamps.
Em tempo: sem os cordões de Koundé, a França volta a campo no próximo sábado, às 16h (de Brasília), para enfrentar a Inglaterra no Al Bayt Stadium. A partida é válida pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.