Catar - Após a goleada do Brasil sobre a Coreia do Sul por 4 a 1, nesta segunda-feira (5), que garantiu a vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, o ex-jogador Roy Keane criticou as comemorações dos brasileiros. Atualmente comentarista de uma TV britânica, o irlandês afirmou que as danças foram desrespeitosas com os adversários. A crítica, no entanto, não foi bem recebida em boa parte do mundo, especialmente pelo histórico polêmico do ex-jogador.
Roy Keane teve passagens pelo Nottingham Forest nos anos 90 e no Manchester United entre 1993 e 2005. O irlandês foi multicampeão nos Red Devils, onde foi capitão entre 1997 e 2005, e era conhecido por sua garra dentro de campo. Ele conquistou sete títulos do Campeonato Inglês, quatro Copas da Inglaterra, quatro Supercopas da Inglaterra, além de uma Liga dos Campeões e de ter feito o gol do título do Mundial de Clubes sobre o Palmeiras, em 1999.
Apesar do histórico vitorioso, Roy Keane colecionou polêmicas. A pior delas aconteceu em 2001. No clássico contra o Manchester City, o irlandês acertou o norueguês Alf-Inge Haaland no joelho, de propósito, e foi expulso. O lance causou uma séria lesão no pai de Erling Haaland, atual centroavante dos Citizens, que nunca mais conseguiu se recuperar e se aposentou do futebol dois anos depois por consequência da lesão.
Em 2005, Roy Keane encerrou sua passagem vitoriosa pelo Manchester United de forma polêmica. Após uma temporada sem título, o jogador fez duras críticas ao técnico Sir Alex Ferguson. A situação não foi bem recebida internamente e o irlandês perdeu a braçadeira de capitão, além de não ter o contrato renovado. Ferguson permaneceu nos Red Devils até 2013 - e conquistara mais 14 títulos antes de aposentar.
Roy Keane também colecionou polêmicas com a seleção irlandesa. Em 2002, na preparação para a Copa do Mundo, o jogador brigou publicamente com o técnico Mick McCarthy. O capitão da Irlanda teria criticado as instalações de preparação da equipe. O treinador acusou Keane de simular uma lesão na repescagem das eliminatórias contra o Irã. O jogador pediu dispensa e não disputou o Mundial.
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