Rio - Um fato inusitado ocorreu, na última quarta-feira, durante a partida entre Goiás e Botafogo no Estádio da Serrinha, em Goiânia, pela 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Uma situação pouco comum, que acarretou na suspensão do lateral esquerdo Marçal do Alvinegro, que arremessou a bola num drone que sobrevoava o gramado, durante uma paralisação, fazendo com que o árbitro Luiz Flávio de Oliveira, de São Paulo, aplicasse cartão amarelo. Vejo a atitude do jogador como antidesportiva, enquanto atleta, e inconveniente, enquanto cidadão.
O Luiz Flávio justificou na súmula a aplicação do cartão amarelo, inclusive pelo fato do árbitro ter sido informado que o drone era de propriedade da emissora de TV que transmitia a partida, o que foi, posteriormente, negado pelo delegado do jogo. Em casos como esse, onde um "corpo estranho" ocupe o ambiente da partida, a atitude da arbitragem é paralisar, solicitar que seja retirado, e caso não seja ele segue, mas informando na súmula o ocorrido.
Especificamente sobre a atitude do Marçal, não faz qualquer tipo de sentido ou fundamento, mesmo o drone não sendo da transmissão da TV, ele tentar o atingir com a bola do jogo. Fez bem, o Luiz Flávio, em advertir o jogador do Botafogo, que por uma atitude antidesportiva e inconveniente, desfalcará sua equipe no próximo jogo da competição, podendo com isso prejudicar a boa reação do Alvinegro na competição nacional.
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