A Portuguesa da Ilha enfrentou, com autoridade, dois times da Série B na Copa do Brasil e chegou à terceira fase da competição. Dois jogos em casa, mostrando também a força do mando de campo no Luso-Brasileiro, tanto pela modesta torcida quanto pelas melhorias dentro e fora do gramado. A boa fase vem acompanhada do novo técnico do clube, Toninho Andrade, e prova a competência do presidente Marcelo Barros na administração do futebol. Tendo a zebra como mascote, não será surpresa se a Lusa eliminar prováveis adversários que frequentam a Série A.
DE VOLTA PARA CASA
Com dois reforços fechados e outros nomes encaminhados, a contratação de Luís Oyama é a que mais empolga aos botafoguenses. Se não fossem as dificuldades financeiras no fim da temporada passada, talvez o volante nunca tivesse voltado ao Mirassol. Afinal, Oyama foi destaque na Série B, estava feliz no Botafogo e pretendia ficar. Menos mal que agora os cofres se abriram e o atleta pode retornar. Pois ninguém cala esse amor entre a torcida e o jogador.
GLÓRIAS ETERNAS
Na Copa Libertadores, os argentinos são os maiores campeões. Algo que se explica também pela raça com a qual Los Hermanos sempre buscaram a Glória Eterna. Acontece que nas três últimas edições deu Brasil — uma vez Flamengo (2019) e duas vezes Palmeiras (2020 e 2021). Foram duas finais consecutivas com times brasileiros, que vêm crescendo em organização interna e qualificação dos elencos. Continuando assim, não demora e chega a hora da virada.
ARENA ESPETACULAR
O Maracanã voltou a ser palco das grandes decisões. Lotado na semifinal do Cariocão, o novo gramado híbrido recebe, no dia 24, a Seleção. Embora seja apenas um jogo para cumprir tabela nas Eliminatórias, o confronto com o Chile não deixa de ser uma grande oportunidade de encontro entre o público carioca e os comandados de Tite (foto). Todas as vezes que a Seleção não visitou o Maraca antes de uma Copa, deu ruim.
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