Por renata.amaral

Rio - A semana foi de mistérios e dúvidas no Ninho do Urubu. Oswaldo de Oliveira não deu pistas sobre como pretende arrumar o time do Flamengo para a próxima partida e manteve os treinos fechados, de olho no jogo contra o Vasco. O confronto não será fácil: mais um Clássico dos Milhões no ano, temperado com a possibilidade de voltar ao G-4 e frear a reação do Vasco no Brasileirão.

"Ganhar o clássico é tudo. A gente não joga os 38 jogos do Brasileiro contra o Vasco. Temos que aproveitar ao máximo a oportunidade. São os mesmos três pontos, mas é contra nosso maior rival. Quando perde, a zoação é grande e a cabeça fica inchada. Quando vence, o sentimento de alegria é muito maior. Nosso maior estímulo é chegar ao G-4, independentemente se o adversário vai cair ou não. Sem hipocrisia. Até porque a gente não vai ganhar nada se o Vasco cair. A gente não quer nem saber se o Vasco vai cair ou não", disparou Márcio Araújo.

Nas atividades desta sexta-feira, a parte aberta contou apenas com os reservas treinando finalizações, enquanto Emerson praticava cobrança de pênaltis sem goleiro. A dúvida sobre o meio de campo permanece: Sheik, Paulinho e Ederson brigam por duas vagas no time titular. A opção por manter os treinos fechados foi para manter o clima entre a equipe, segundo Márcio Araújo.

"É mais em relação a sossego. É bom não ter imprensa e o professor Oswaldo veio mais no papo conosco. Tudo se resolve nos 90 minutos. Claro que se ganhar ou perder vão lembrar do treinador fechado, mas foi a primeira semana cheia do Oswaldo. Foi bom para conversar", explicou.

O clássico será neste domingo, às 16h, no Maracanã. Com mais de 29 mil ingressos vendidos, a promessa é mais uma vez de casa cheia para o jogo que costuma movimentar a cidade.

"Para nós não é novidade. Todo jogo, seja no Maracanã ou fora, a torcida é fantástica. A gente não pode reclamar deles, pode reclamar da nossa atitude. Hoje acho que é mais fácil na situação que estamos, mas quando a gente não estava bem eles compareciam e apoiavam 100%", concluiu Márcio Araújo.

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