Cuéllar (alto/E), Arão (alto/D) e Diego (baixo/E) têm começado os jogos. Arrascaeta tem começado no banco - GILVAN DE SOUZA / FLAMENGO
Cuéllar (alto/E), Arão (alto/D) e Diego (baixo/E) têm começado os jogos. Arrascaeta tem começado no bancoGILVAN DE SOUZA / FLAMENGO
Por O Dia

Rio - Cão de guarda do time do Flamengo, Cuéllar, com a mesma categoria com a qual protege a zaga, saiu em defesa de Mauricio Barbieri. Mas se, ao roubar a bola, tem qualidade para sair jogando, quando tira o peso de cima do treinador, não sabe o que fazer com ele. Apesar do consenso no elenco de que a solução passa longe da troca no comando, é ponto comum dos discursos a ausência de um diagnóstico que indique a razão para a queda de rendimento rubro-negra.

"Temos total confiança nele (Barbieri), entendemos o que ele quer, apesar de os resultados não serem os desejados na última semana. Temos certeza que ele vai nos ajudar a dar ao Flamengo uma ideia de jogo e títulos também", afirmou Cuéllar, antes de se juntar ao coro dos que não sabem o que saiu dos eixos para o time se desencontrar: "Se eu soubesse, seria treinador (risos). Uma queda de rendimento é natural no futebol e na vida, altos e baixos. Temos que saber lidar com isso, com a pressão. É um grande time, teremos cobrança. Não sabemos o que aconteceu, mas temos tentado solucionar."

Tão usual quanto se trocar treinador quando os resultados positivos relutam em aparecer é se apontar a falta de tempo para trabalhar como razão dos problemas. Cuéllar, no entanto, mostra outra visão. Segundo o jogador, nem sempre o fator treino é determinante.

"Meu pensamento sobre isso (tempo para treinar) é muito pessoal. É relativo. Tivemos a parada para Copa e não tivemos os resultados desejados depois. O importante é o descanso, o ser humano precisa descansar, o atleta, para voltar trabalhando forte."

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