"Reitero minha total solidariedade às famílias das crianças. Conforme tenho afirmado, a denúncia contra mim é injusta, sem fundamento e incoerente com a atuação do próprio Ministério Público junto ao Clube desde 2012, além de ter ignorado todas as informações prestadas ao longo desses dois anos pela defesa e reveladas pela imprensa", disse o ex-presidente do clube carioca em entrevista ao portal "UOL".
Além de Bandeira, também estão na lista de acusados: Antonio Marcio Garotti (ex-diretor financeiro do Fla), Carlos Renato Mamede Noval (atual diretor de transição do Fla), Marcelo Maia de Sá (ex-diretor de obras do Fla), Luiz Felipe Almeida Pondé (ex-engenheiro do Fla), Claudia Pereira Rodrigues (diretora da NHJ, fabricante dos contêineres), Weslley Gimenes (engenheiro da NHJ), Danilo da Silva Duarte (engenheiro da NHJ) Fabio Hilário da Silva (engenheiro da NHJ), Edson Colman da Silva (técnico de refrigeração) e Marcus Vinicius Medeiros (monitor).
O MP rechaçou a existência de fatores externos como as causas pela tragédia, culpando exclusivamente os responsáveis pelo clube. Na noite da tragédia, uma tempestade caiu sobre o local do CT do Ninho, o que foi apontado por muitos como a causa para um eventual curto-circuito nos aparelhos de ar condicionado do alojamento provisório.