O atacante do Flamengo Gabigol foi flagrado, na madrugada de 14 de março, em um cassino clandestino na Vila Olímpia, Zona Sul de São Paulo e conduzido à Delegacia de Crime contra a Saúde PúblicaPaulo Lopes / Agnews

Por O Dia
Rio - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) revelou detalhes da operação que encontrou Gabigol em um cassino clandestino de São Paulo, em março. Segundo Frota, o atacante do Flamengo foi encontrado embaixo de uma das mesas com a ajuda de um garçom.
"50 minutos que a gente já estava lá dentro, já tinha dominado o negócio, vem um garçom e fala: 'senhor Frota, eu cheguei agora em São Paulo, é minha primeira noite aqui, não quero problema, estou aqui trabalhando para levar o leite do meu filho para casa. O Gabigol está embaixo daquela mesa'. Eu chamei o delegado, nós entramos na área VIP, tinha quatro mulheres na frente de uma mesa e três caras. Você olhava para a cara dos caras e eram mini Gabigols, os parças. Aí eles afastaram, o delegado olhou e falou: 'você, embaixo da mesa, sai aí'. Aí sai um cara com um paletó branco na cara. Aí o delegado: 'tira isso da cabeça porque não está chovendo aqui dentro'. Quando tirou, era o Gabigol. Ele olhou para a minha cara, e eu fiquei olhando para a cara dele. Não tive nem reação", contou o deputado ao podcast Flow.
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Frota disse ainda que Gabigol ameaçou ligar para o então prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu em maio.
"O delegado perguntou o nome, e ele: 'Gabriel'. E o delegado: 'Gabriel de quê?'. Aí ele: 'Gabriel Barbosa'. O delegado: 'pode vir aqui comigo'. Virou um inferno o troço. Levou o Gabigol para uma sala. Na sala, ele cresceu: 'vou ligar para o prefeito, só vim aqui jantar'. Aí o cara: 'você veio jantar 3h45, não tinha outro lugar? E essas cartas você achou que eram o quê? Cartomante?'", disse Frota.