Rodolfo Landim, presidente do FlamengoGilvan de Souza/C.R. Flamengo

Em boa fase nos gramados, o Flamengo abriu uma nova disputa judicial contra o Grupo Globo. A queixa do clube é o suposto uso indevido da "marca Flamengo" no jogo eletrônico Cartola FC. O Rubro-Negro exige que a emissora deixe de usar a marca, pague indenização e revise o contrato atual.
A informação foi dada inicialmente pela revista Veja.

Na ação, o Flamengo relata que notificou a Globo para interromper o uso do conteúdo relacionado ao clube no jogo ainda em 2020 e sustenta que o Cartola FC gera faturamento milionário para a emissora. Na visão do clube, a autorização para uso da marca no jogo e o pagamento pelos direitos da marca seriam obrigatórios.

"Por esta ação ordinária, pretende o Flamengo obter tutela jurisdicional para (i) condenar a ré a se abster de utilizar indevidamente a sua marca e símbolos no jogo eletrônico Cartola, (ii) condenar a ré ao pagamento de indenização em razão da violação a direito marcário, ou, subsidiariamente, (iii) promover a revisão do contrato para adequar a contrapartida financeira devida ao Flamengo", diz o clube na ação.
A Globo, em contrapartida, defende que o jogo está enquadrado como uma ação promocional do Campeonato Brasileiro, o que contemplaria o contrato firmado com o Flamengo.

A ação foi protocolada na 5ª Vara Empresarial da Comarca da Capital e o Flamengo está sendo representado pelo escritório Marlan Marinho Jr. Advogados.