ManoelLucas Mercon / Fluminense

Por O Dia
Rio - Nesta quarta-feira (30), o Fluminense enfrenta o Athletico-PR, às 16h, no Raulino de Oliveira, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Nesta ocasião, o zagueiro Manoel, revelado pelo Furacão, em entrevista ao site "GE", falou sobre o apoio do clube paranaense na morte do pai e também no caso de racismo que sofreu.
"Feliz em reencontrar o clube que me formou, como homem e como atleta. No momento mais difícil da minha vida, o Athletico me ajudou, que foi na morte do meu pai. E no ato de racismo também que aconteceu, a torcida ficou do meu lado. Sou muito grato por isso, pelo resto da minha vida. Então toda vez que revejo o Athletico e alguns companheiros que estão lá até hoje, como o goleiro Santos, fico muito feliz".
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A notícia ocorreu quando tinha 21 anos de idade, e no mesmo momento, cogitou encerrar a carreira precocemente, no entanto, o Furacão, além da mãe que o apoiou, o acolheu no momento mais difícil da vida. Quanto ao racismo, na partida entre Athletico-PR e Palmeiras, na Copa do Brasil, em 2010, um dos zagueiros alviverdes xingou e cuspiu em Manoel, que logo em seguida, procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência após a partida.
Hoje, com a camisa do Fluminense, o jogador enfrenta mais uma vez o Furacão, após uma saída conturbada que o levou a processar o clube na transferência para o Cruzeiro. No entanto, o zagueiro garante que não guardou mágoa e o carinho pelo Athletico-PR, não diminuiu.
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"Agora estou no Fluminense, vamos tentar ganhar a partida porque a gente merece muito também, está vivendo uma fase muito boa, de competições importantes onde estamos crescendo muito".