São Januário não vem sendo o caldeirão do time nesta temporadaRafael Ribeiro/Vasco

Por O Dia
A má fase e as atuações ruins acabaram de vez com a paciência da torcida e o Vasco vê a pressão aumentar ainda mais. Sem vencer em São Januário há quatro partidas, duas pela Série B, o Gigante da Colina ainda viu torcedores jogarem pedras no carro de Bruno Gomes, que dava carona a Galarza, na saída do estádio. O clube repudiou o vandalismo e busca soluções internas para sair da crise.
"O Vasco da Gama repudia toda e qualquer forma de violência. O clube compreende a insatisfação dos torcedores com os resultados, mas a solução não passa pelo uso de agressões e ameaças como formas de protesto contra atletas e membros da comissão técnica", diz o comunicado divulgado pelo clube ainda de madrugada.
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Em campo, a situação também não vai bem, principalmente em São Januário. Outrora caldeirão, o estádio virou uma dor de cabeça. Pressionado, o Vasco não jogou bem contra o Avaí e, com o 2 a 0, chegou à terceira derrota em quatro jogos (Operário, também pela Série B, e Botafogo, pela Taça Rio), além de um empate (Boavista, pela Copa do Brasil).
Sem ainda ter feito gol em São Januário nesta Série B, o Vasco está na parte de baixo da tabela e vê a pressão aumentar sobre o técnico Marcelo Cabo, que estava suspenso e não ficou à beira do campo contra o Avaí. Em seu lugar, o auxiliar Fábio Cortez resumiu: "Situação que não é confortável para ninguém, nem para nós que estamos trabalhando. Nosso ambiente de trabalho é bom, os jogadores se doam, não existe nenhum problema extracampo. Precisamos ver onde estamos errando para melhorar".
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O Vasco terá uma nova chance de se recuperar na Série B e em São Januário no sábado, quando enfrentará o CRB. A pressão pode ficar insustentável em caso de novo tropeço.