Guapimirim – A capoeira foi tema de reunião sobre políticas públicas de inclusão social e cultural em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, no último dia 8 de fevereiro. O encontro aconteceu na sede da prefeitura e reuniu representantes do governo e do Fórum de Capoeira de Guapimirim.
Entre os presentes estavam a prefeita Marina Rocha, o secretário municipal de Cultura e Economia Criativa, Leonardo Coelho e os representantes do fórum mestres Paulão Kikongo (Universidade da Capoeira) e Picapau (Associação de Capoeira Negrinhos de Sinhá VII).
Durante o encontro, o mestre Paulão Kikongo sugeriu à chefe do Executivo guapimiriense de aprovar uma Lei Cultura Viva destinada aos fazedores de cultura da cidade.
Na ocasião, os presentes falaram sobre a importância da capoeira na cultura, no turismo, no esporte e no meio ambiente. A pauta será novamente abordada em outras reuniões com secretários de outras pastas, tais como: assistência social e direitos humanos, educação e esporte e lazer.
É possível definir a capoeira de muitos modos, como uma expressão cultural, um esporte, uma dança, uma arte marcial. Foi desenvolvida no Brasil por descendentes de escravos africanos e atualmente está presente em mais de 150 países. Acredita-se que tenha surgido no Quilombo dos Palmares ao final do século XVI.
Em 2008, a Roda de Capoeira foi reconhecida como Patrimônio Cultural no Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e em 2014 foi declarada Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pelo Escritório das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
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