Guapimirim – O Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ) está completando 43 anos nesta quarta-feira (9/11). O local está situado em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e atua na pesquisa e na preservação de primatas brasileiros.
O CPRJ abriga cerca de 250 primatas de 30 espécies, além de alguns híbridos, com finalidade de reprodução e de preservação das populações nativas. Alguns desses animais são criados em cativeiro, enquanto que outros são resgatados do tráfico de animais silvestres e/ou de outras atividades humanas que afetam na sobrevivência das espécies como os que vivem perto de rodovias e hidrelétricas, por exemplo.
O Centro de Primatologia é de suma importância. Além de ser a primeira instituição nacional com foco na proteção e estudos sobre primatas, possui um banco genético e realiza estudos em áreas como: desenvolvimento de vacina contra febre amarela para primatas neotropicais, investigação de casos de malária autóctones na Mata Atlântica fluminense, coronavírus (Sars-CoV2) em primatas neotropicais e o potencial de transmissão do espumavírus em humanos.
Os espumavírus são um tipo de retrovírus que causam imunodeficiência em algumas espécies de macacos.
O CPRJ fica na sede Guapimirim do Parque Estadual dos Três Picos (PETP) e é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O CPRJ fica localizado a cerca 100 quilômetros do Centro da cidade do Rio de Janeiro e ocupa uma área de 276 hectares. A instituição possui parceria de estudos com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com universidades nos estados do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Pará e do Piauí.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.