Jogos inclusivos em Itaguaí.Rui Okada
O intuito é entregar o mundo para todas as pessoas. O foco está em tornar espaços comuns mais acessíveis para pessoas com deficiência, mas também adaptar condições educativas, para quem possui uma deficiência ou não; tornando a condução da acessibilidade uma preocupação de todos. E esse é um novo mundo que pode ser observado pelo desenvolvimento entre as secretarias de educação e cultura, secretaria de esporte e de assistência social em conjunto com a subsecretária de acessibilidade.
O evento também trouxe uma partida de futebol com deficientes auditivos da Federação dos Surdos (FDSERJ) e atletas locais que não têm deficiência, apresentação de atletismo e para-badminton da equipe Paralímpica da PMERJ, atividades lúdicas, partida de integração de alunos da APAE x Equipe de Esportes Adaptados da Vila Olímpica de Nova Iguaçu e oficinas de inclusão e o atleta Wallace Antônio, paratletas do projeto Renascer Servir e Proteger, do Centro de educação física e desportos (Cefd).
-Eu como uma pessoa com deficiência digo que para o município de Itaguaí, além de ser uma inovação é uma superação, você vê que a prefeitura de Itaguaí com os secretários e vereadores que estiveram presente. Cria na vontade população com deficiência de Itaguaí de fazer algo, esse publico está disperso e quando eles começam a entender que tem uma ferramenta as pessoas começam a acreditar. Quando evoluímos com inclusão, você enxerga um horizonte para quem não tem nada. O que está acontecendo é uma quebra de barreiras que em 203 anos de Itaguaí que não aconteceu- disse o diretor dos direitos da PCD, Valnei Costa.
O projeto traz uma proposta de multiplicidade, estimula o protagonismo da diversidade e propõe discussão saudável, na perspectiva inclusiva, dentro e fora das escolas.
O último evento da agenda trouxe a exposição de bonecos adaptados e a exposição de quadros feitos pelos idosos do abrigo Anésia Aguiar. A exposição foi da artista Sônia da Silva, artesã de 57 anos, apresentou para o município, diversas bonecas e bonecos adaptados, cada boneca com uma singularidade.
- Cada boneco tem um nome e uma história para contar, é assim com o boneco que agora presenteio Itaguaí, o nome será dado pelas crianças e a história quem contará é o município. É muito bonito o trabalho que a cidade está desenvolvendo. Se a cidade seguir com esse foco voltado a acessibilidade, tem tudo para ser grande, para ser um exemplo para muitas outras cidades- explica Sônia Silva, artesã e expositora.
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