Secretaria de Saúde programou ações que propõem prevenção e fim do preconceito em relação ao infectado Foto Ilustração/Decom

Itaperuna – “Viver com HIV é possível, com o preconceito, não”. A filosofia é compartilhada coletivamente pela Secretaria de Saúde de Itaperuna, para alertar é necessária uma proteção eficiente contra a Aids, uma doença que ainda não possui cura e é transmitida, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada e também por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes.
Desde 1988, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra no Brasil o Dia Mundial de Combate ao HIV anualmente, a cada 1º de dezembro; o objetivo é chamar a atenção para um conjunto de fatores relacionados à doença, desde prevenção até o tratamento, com foco também na eliminação do preconceito; e Itaperuna tem estado engajada.
Segundo o Departamento de Comunicação (Decom) da prefeitura, nessa quinta-feira (01), o governo municipal realiza campanha, alinhada com a OMS, por meio da Secretaria de Saúde, focada na reflexão sobre a luta contra o preconceito ao HIV, resumida em informações sobre prevenção, tratamentos e mostrando que é possível viver e conviver com a doença; as ações terão início às 7h30, no Centro de Saúde Dr. Raul Travassos.
Um dos pontos ressaltados é que “ser HIV positivo não significa ter Aids”, que é considerado “o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado”. O trabalho pela prevenção é apontado como fundamental, sendo simbolizado pelo laço vermelho, por iniciativa da Visual Aids de New York, em homenagem a pessoas com a doença.
A compra de medicamentos antirretrovirais para distribuição gratuita, pelo Ministério da Saúde, teve início em 1991; dois anos depois, o Brasil começou a produzir coquetel para tratamento da Aids; em 1996 passou a vigorar lei garantindo ao doente o direito de receber o medicamento de graça.