Magé em Obras: Ponte da Conceição melhora acesso para 2,5 mil famílias da zona rural
Ponte vai possibilitar que famílias que estavam isoladas voltem a ter acesso para chegar em suas casas. Prefeito Renato Cozzolino visitou a obra prevista para ser inaugurada em agosto.
Ponte vai possibilitar que famílias que estavam isoladas voltem a ter acesso para chegar em suas casas. - Divulgação/Prefeitura de Magé.
Ponte vai possibilitar que famílias que estavam isoladas voltem a ter acesso para chegar em suas casas.Divulgação/Prefeitura de Magé.
Magé - Uma importante via de escoamento da produção agrícola e de mobilidade para 2,5 mil famílias, a Ponte da Conceição está na reta final. O prefeito de Magé, Renato Cozzolino, visitou a obra algumas vezes durante o mês de julho e garantiu que ela será entregue à população até a segunda quinzena de agosto. “Os moradores daqui aguardaram durante quatro anos por essa ponte e, em seis meses de governo, devolvemos a eles o direito de ir e vir, a acessibilidade, a mobilidade. A ponte está ‘curando’ (hidratação do cimento para evitar problemas de evaporação da água) e, no mais tardar em um mês, os moradores da Conceição terão motivos para comemorar”, declarou Renato, em visita ao local.
Também conhecida como Ponte do Morcego, a estrutura que foi erguida na Conceição é considerada pelo secretário Municipal de Infraestrutura, Marcos Pereira, um marco dessa gestão. “A ponte vai possibilitar que famílias que estavam isoladas voltem a ter o acesso que precisavam para chegar em suas casas”, complementou. O secretário explicou ainda que, para o levantamento do novo acesso, foram necessários 40 metros cúbicos de concreto. “O concreto que foi aplicado ali requer um tempo de cura, que é uma especificação técnica diferenciada e merece a nossa atenção. Por isso, pedimos um pouco de paciência à população, pois vamos abrir o trânsito no local quando o concreto estiver totalmente pronto”, explicou.
Artesão e produtor de alimentos, o morador Hélio Nascimento, de 75 anos comentou sobre a ponte. “Antes da pandemia, a queda da estrutura anterior já tinha provocado redução nas vendas das minhas mercadorias. No caso das bananas, tinha muita gente que ia à minha casa comprar e eu também trazia o produto para vender no outro lado da ponte. Sem ela, ficou difícil escoar a produção”, revelou.
O auxiliar de serviços gerais Marcos relatou que a falta da ponte também dificultou o socorro médico. “Há três semanas, um senhor passou mal e a filha teve que usar um caminho longo para chegar ao hospital. Infelizmente, ele acabou morrendo”, lamentou.
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