Magé - As equipes de veterinários da Secretaria de Agricultura Sustentável de Magé já estão vacinando o rebanho de pequenas propriedades da cidade contra a febre aftosa, na 1ª etapa da campanha anual de imunização contra a doença. De acordo com a Pasta, por determinação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, este ano foi invertido o perfil dos animais vacinados nas duas etapas (maio e novembro), por conta do atraso na produção do imunizante.
“O município adquiriu 2,5 mil doses da vacina e está imunizando inicialmente os animais até 2 anos de idade nas pequenas propriedades que têm até 100 cabeças de gado. O gado total (adulto e jovem), que calculamos ser cerca de 5 mil animais somando todos os pequenos criadores da cidade e recebe gratuitamente a vacina e a aplicação dos nossos veterinários, vai ser imunizado na segunda etapa da campanha, em novembro”, explicou o secretário municipal de Agricultura Sustentável, André Castilho.
Ainda de acordo com a Secretaria de Agricultura, a meta é manter os 100% do gado vacinado para manter Magé em 1º lugar do Estado na campanha de imunização, como ocorreu nas duas etapas de 2021.
“Como sabemos que os pequenos criadores têm menos recursos, a Prefeitura oferece este recurso para criar o que denominamos imunidade de rebanho, ou seja, não ter mais riscos para a doença voltar a aparecer no nosso município. Nossos vacinadores estão percorrendo as propriedades e, inclusive, se encontrarmos bois soltos na estrada, vamos descobrir o dono e levar os animais até a propriedade para vacinar”, completou André Castilho.
Riscos da doença – A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta gado bovino, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. A aftosa, no entanto, não afeta equídeos. Os sintomas são febre e aparecimento de vesículas (aftas), principalmente na boca e pés dos animais. O vírus está presente nas aftas, além do sangue, saliva, leite, urina e fezes dos animais, podendo ser contraído por contato direto com outros animais infectados, alimentos e objetos contaminados, como mãos, roupas, calçados e veículos.Um único caso da doença compromete todo o rebanho do Estado, ou seja, nenhuma carne pode ser comercializada dentro e para fora do território do Rio de Janeiro.
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