Projeto de conscientização ambiental em áreas rurais com muita palhaçaria.Divulgação/Circolar
Já no segundo semestre, o Circolar trabalhou o contexto histórico da região de cada comunidade na época da Independência do Brasil. “É uma forma de conversar sobre o bicentenário da Independência de forma contextualizada nas comunidades”, explica a historiadora e consultora de Patrimônio do projeto CIRCOLAR, Mirian Bondim.
Outra ação prevista pelo projeto é uma coletânea de tudo que foi ouvido nas comunidades visitadas, com a produção de um diário de viagem ilustrando saberes e fazeres das comunidades, com intercâmbio cultural entre elas.
“O nosso trabalho é buscar o fortalecimento da identidade, autoestima, de cada fazedor de cultura local, valorizando tudo que produzem em sua comunidade. O mundo atual está muito desligado, está próximo e distante ao mesmo tempo, da vida comunitária. Não se sabe a característica de uma comunidade que tem uma cultura muito tradicional, transmitida de geração em geração, como é o caso das comunidades rurais que trabalham com casas de farinha, produção de doces típicos, através de suas plantações e colheitas.
É exatamente este conceito de saberes e fazeres, que algumas comunidades desconhecem, como dito popular “o peixe está na mesa mas não sabe como ele chegou até ali” - por exemplo. É importante levar para a cidade essa vida na comunidade e até, quem sabe, despertar o turismo rural, na região. Esse conhecimento, esse intercâmbio, é muito necessário”, finaliza Mirian Bondim.
O projeto CIRCOLAR é uma produção do Grupo Circo Turma Em Cena, idealizado pelo produtor cultural Adriano Didi e que desde o ano 2000 desenvolve e aprimora um estilo artístico original com produções cênicas, audiovisual, circo-teatro, palhaçaria, acrobacias, mágicas, malabares, pernas de paus, teatro de bonecos, musicais, oficinas e brincadeiras que podem se adaptar a todas as idades e todos os locais. Além da equipe de arte educadores e palhaços, o projeto ainda conta com a coordenação artística de Gil Del Carmo, da Zóio da Arte Produções, e dos registros de foto e audiovisual de Gilson Moreira.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.