A palestra de Monique Bispo foi seguida de simulação de três golpes ensinados pelas instrutoras nas aulas realizadas nos dois polos localizados na cidadeDivulgação / PMN

Nilópolis - A violência contra a mulher deve ser denunciada e, em alguns casos, pode ser evitada. Como? As pessoas do gênero feminino têm a possibilidade de aprender a se prevenir e enfrentar a violência com aulas de defesa pessoal. Elas são oferecidas gratuitamente no Programa "Empoderadas Nilópolis". A coordenadora técnica da instituição, Monique Bispo, falou sobre o trabalho realizado na quarta-feira (16/03), na Casa da Mulher Nilopolitana.
A Casa da Mulher, durante a manhã, promoveu uma live na página do Facebook da instituição para mostrar o trabalho de outra entidade: As Justiceiras - Divulgação / PMN
A palestra de Monique Bispo foi seguida de simulação de três golpes ensinados pelas instrutoras nas aulas realizadas nos dois polos localizados na cidade. “Não queremos ensinar as mulheres a bater nos homens, mas a se defender. Estimulamos quem nos procura também a divulgar os canais de denúncia, como os números 190, da Polícia Militar, e o 180, Central de Atendimento à Mulher”, listou Monique.
Por sua vez, a superintendente dos Direitos da Mulher, Nilcea Cardoso, afirmou que foi a quarta vez que a entidade participou da programação do Mês da Mulher. "Nesse mundo conturbado e violento precisamos dar às mulheres condições de se protegerem com técnicas de luta”, salientou Nilcea, mostrando várias participantes da Casa que integram a instituição.
As aulas práticas acontecem às terças e quintas-feiras, das 19h às 20h, no Polo Nilópolis, na Rua Fernando Gonçalves de Almeida, 864, no bairro Cabuís, em cima da Academia Alledance, telefone de contato 96436-7693. O outro polo fica na Rua Getúlio Vargas. Além das aulas de defesa pessoal, o projeto tem ações de acolhimento, como atendimento jurídico, assistência social e psicológica e também cursos profissionalizantes.
A Casa da Mulher, durante a manhã, promoveu uma live na página do Facebook da instituição para mostrar o trabalho de outra entidade: As Justiceiras. A instituição integra uma rede nacional de apoio às mulheres, são voluntárias que auxiliam outras que são vítimas de violência. “ Elas fazem contato com o centro de referência mais próximo. Já atendemos uma mulher vinda do Pará”, citou Nilcéa Cardoso.
A instituição integra uma rede nacional de apoio às mulheres, são voluntárias que auxiliam outras que são vítimas de violência - Divulgação / PMN
A estagiária de serviço social da instituição Érica Marques integra As Justiceiras e trouxe mais informações sobre a ONG. Ela, a superintendente, o subsecretário de Cidadania e Direitos Humanos, Rafael Abreu, as assistentes sociais Brenda Reis e Simone Cristina, a advogada Cátia Bittencourt e psicóloga Rosana Vidiello participaram da conversa on-line.
Entre as participantes da palestra da tarde estava a presidente da Comissão da Mulher na OAB de Nilópolis, Gisele Tompson.