Feira de Adoção de Animais de Nilópolis adota 32 pets no Parque Gericinó
Organizadores do evento comemoraram o resultado da atividade no último sábado (24)
A professora de educação física Rafaela Santana, de 26 anos, casou há pouco tempo e decidiu adotar uma cadela filhote para morar em sua casa - Divulgação / PMN
A professora de educação física Rafaela Santana, de 26 anos, casou há pouco tempo e decidiu adotar uma cadela filhote para morar em sua casaDivulgação / PMN
Nilópolis - Dos 45 pets cadastrados para adoção, 32 ganharam uma casa e tutores durante a 1ª Feira Municipal de Adoção de Animais, promovida no último sábado (24/09), pela Prefeitura de Nilópolis, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, no Parque do Gericinó. A atividade está prevista para ser realizada uma vez por mês, no mesmo local.
Fruto de uma parceria com a Comissão de Direitos dos Animais da Câmara de Vereadores, e apoio da Rede de Proteção aos Animais de Nilópolis e a Unidade de Saúde e Proteção Animal (USPAN), a ação contou com a presença do castramóvel municipal, onde voluntários fizeram a inscrição de pessoas interessadas em entrar na fila para esterilizar seus bichinhos, e também de quem queria adotar animais.
O prefeito Abraãozinho (PL) considerou a ação um total sucesso. “Sábado de manhã e a gente está aqui no Parque do Gericinó, nessa primeira feira de adoção com 32 animais adotados. Quando fui vereador tinha essa bandeira, que o Leandro Hungria (Solidariedade), presidente da Comissão dos Direitos dos Animais, agora assumiu de vez. Ele tem pedido muito a ajuda da prefeitura para criar políticas públicas em relação aos animais e temos caminhado muito nesse sentido. O melhor de tudo é que nossos animais estão ganhando um lar”, afirmou ele, que tem em casa dois gatos.
Por sua vez, o vereador Leandro Hungria comemorou o resultado da ação. “Nosso objetivo é tirar os pets das ruas e dar um lar para eles. Recebo denúncias de maus-tratos e abandono. Criei uma ouvidoria e recebo as reclamações também pelo celular 98633-6634, oficio tudo e mando para a Secretaria de Meio Ambiente, responsável por, junto com a Guarda Ambiental, ir aos locais apurar a situação dos animais. A pessoa pode ir reclamar diretamente à Câmara ou na Secretaria de Meio Ambiente”, explicou o presidente da Comissão dos Direitos dos Animais.
Diretor da Vigilância Sanitária, setor responsável pela administração do castramóvel, o veterinário Gustavo Naame explicou como as pessoas devem fazer para cadastrar seus pets para entrar na fila de castração. Os tutores devem fazer isso pelo site da Prefeitur (www.nilopolis.rj.gov.br) ou pelo telefone da Ouvidoria.
“Quando é gato, é mais rápido do que cachorro. Para castrar um cão dependemos de uma estrutura maior, que a gente ainda está criando. Mas, em breve, vamos atender cachorros com mais velocidade”. O secretário de Meio Ambiente, Dean Senra, lembrou que a adoção é um ato de amor que implica também numa mudança de mentalidade. “O objetivo é que a gente possa proporcionar a esses animais um ambiente saudável, de amor e de carinho. E continuamos lutando contra maus-tratos e abandono, todos os dias estarmos atentos a qualquer tipo de agressão animal. É só vir aqui no Gericinó, na Secretaria, para que a gente possa identificar o local, ou ligar para o telefone 2692-3951”, salientou Senra.
Tutores que adotaram animais
A professora de educação física Rafaela Santana, de 26 anos, casou há pouco tempo e decidiu adotar uma cadela filhote para morar em sua casa, que fica da Praça do Exército, próximo ao Parque do Gericinó. Por sua vez, Therezinha Rodrigues, 80 anos, levou um casal de filhotes para casa depois de perder o companheiro de quatro patas, Max, que a acompanhou por 14 anos no sábado, dia 17. “Ela vai se chamar Brenda e ele, vai receber o nome de Max também”, contou ela, que estava acompanhada de duas amigas e mora na Rua Marques Canário, bem perto do Parque.
Juliana Macedo trabalha como auxiliar de educação infantil no CIEP 186. Ela e a filha adotaram uma cadela filhote, que já saiu da feira com o nome de Rosa. “Achei a ação muito importante. A gente entende a importância de adotar esses animais, muitos vivem nas ruas e muitas outras feiras vão ser realizadas para ajudar a tirar os bichinhos da rua. O primeiro, deixaram na porta da minha casa e eu fiquei. Ele morreu de velhice e tinha o pelo preto igual a esse”, recordou a moradora do bairro de Cabuís.
Protetores e apoiadores
Vários protetores e apoiadores participaram da feira. Patrícia Almeida, protetora de vários animais, levou dois pacotes de 15 kg de ração para contribuir com a ação. Outros, deram coleiras, xampus e outros produtos destinados aos animais, para tutores que decidiram levar cães e gatos para casa.
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