Em 2020, em virtude da pandemia, o coletivo realizou diversos projetos virtuais
Em 2020, em virtude da pandemia, o coletivo realizou diversos projetos virtuaisImagem Arquivo
Por O Dia
Niterói - Focado em fortalecer e valorizar o fazer teatral em suas variadas possibilidades na criação cênica, o Coletivo Egrégora se uniu à Cia Rubens Barbot e seus mais de 30 anos de história para experimentar o audiovisual em sua celebração de aniversário. De 17 a 20 de abril, sempre às 10 horas, quatro obras adaptadas ficarão disponíveis, gratuitamente, em link do Vimeo, nas páginas do Facebook e Instagram do Coletivo Egrégora.
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Com incentivo do Governo Federal, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Aldir Blanc, serão apresentados na Mostra Egrégora de Teatro dois longas e dois curta-metragem a partir dos espetáculos “Iroko: Meu Universo” (2018) e “La Petite Mort” (2019), construídos pelo Coletivo, e as criações da Cia Rubens Barbot: “Tempo” e “Nascimento”. Nos dias 17 e 18 de abril, às 19h, a Mostra contará ainda com um bate papo com os atores/equipe, tanto do Coletivo quanto da Cia, sobre o processo de criação, a ser transmitido no canal do youtube ( www.youtube.com/coletivoegregora)
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Em 2020, em virtude da pandemia, o coletivo realizou diversos projetos virtuais, como a web-performance Cartas Para a Quarentena, de Lui Nacif; Um programa de entrevistas ao vivo com Jeff Fagundes, o Egrégora ao Vivo; A revista cultural eletrônica, criada por Ananda Almeida, chamada Revista Agrego; Um programa de entrevistas e shows musicais, o Vozes na Impermanência, de Gab Mariquito; A segunda edição do NeapFest Brasil: Unidos, dessa vez em parceria com o Grupo Fúria, contando com filmes, peças, performances e mesas com convidados brasileiros e de países estrangeiros; A releitura dramatizada de Influxos, de Victoria Brusco; Uma pesquisa em cima do audiovisual com o projeto MiniCurtas da Luba, dirigido por Lui Nacif, com temas diversos e realizados à distância, e disponíveis no canal do youtube do Coletivo Egrégora. Além disso, o grupo reúne todos os seus projetos em seu aplicativo gratuito, batizado com o próprio nome, disponível, até o momento, apenas para Android.
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“Após um ano trabalhando à distância, a Mostra Egrégora de Teatro, a qual apresenta a união entre teatro e cinema, é um grande passo para um coletivo teatral que deseja se desenvolver também na sétima arte, virtual e presencialmente, no futuro pós-pandêmico.” – Afirma Fernanda Chazan, coordenadora do Coletivo Egrégora.
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Egrégora é a força espiritual criada a partir da soma de energias coletivas, mentais e emocionais, fruto da congregação de duas ou mais pessoas. O Coletivo de Teatro, portanto, é composto por 20 artistas, em sua maioria mulheres, negres e membros da comunidade LGBTQIA+, de diferentes partes do Brasil e do estado do Rio de Janeiro, que se encontraram com o desejo de viver e respirar arte. Fundado em 2016 dentro da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), os artistas criam e produzem conteúdo artístico e cultural em coletividade e baseado em três principais vertentes: A produção cultural, o treinamento e o trabalho em rede.
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O solo “Iroko: Meu Universo”, de Jeff Fagundes, sobre a história do universo em relação ao ator e sua negritude, e que hoje que compõe a Mostra, fez sua primeira temporada em 2019 no Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, no Humaitá e rendeu viagens internacionais para participação em festivais na Colômbia e no Zimbábue, por exemplo.
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"A primeira vez que apresentei Iroko eu era um jovem artista que passou em um edital e que teve sua estreia para pessoas do mundo inteiro. Tive convites e a oportunidade de viajar o mundo com a peça. Agora tudo muda e me desafia na construção de longas metragens, com toda a potência de um texto teatral, passando para essa linguagem que poderá ser acessada mundialmente, me aproximando mais até de outras regiões do país. A circulação nacional sempre foi mais difícil para nossa produção do que a internacional. Precisamos valorizar a produção negra e independente no nosso país e esses filmes me conectam com outro público, mostrando que podemos criar filmes teatrais e encantar mesmo a distância". Afirma Jeff Fagundes, diretor de “Iroko” e “La Petite Mort”.
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A segunda obra do Coletivo Egrégora que completa a Mostra, é “La Petite Mort” (2019). A cena curta, que traz a questão da saúde mental, da ansiedade e da depressão, já esteve em festivais de esquetes nacionais e rendeu ao grupo a indicação e primeiro prêmio de Melhor Atriz para Fernanda Chazan, no Festival Tápias.
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“Em francês, ‘La Petit Mort’ significa ‘a pequena morte’, que é a expressão usada para o momento exato após se ter um orgasmo. Eu sempre me fascinei com essa ideia de como podem existir maneiras variadas de se morrer (e, então, renascer) por tantas vezes, ainda em vida. Essa peça é um pulsar de algumas dessas possibilidades. Ela partiu de um espaço muito íntimo, que foi a perda gradual da minha própria avó para a demência, e chegou a esse lugar tão peculiar e vulnerável de questionar com astúcia qual é o magnetismo que nos conecta com essa coisa misteriosa que é a vida”, contou a autora Victória Brusco.
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Para complementar a celebração e agregar na Mostra Egrégora de Teatro, A Cia Rubens Barbot - primeira companhia de dança negra contemporânea do Brasil - que possui 25 montagens de espetáculos teatrais, 3 trabalhos com audiovisual, 8 espetáculos e performances de rua e ganhadora de 37 prêmios nacionais e internacionais, selecionou o espetáculo “Tempo”, com uma cantiga em referência ao Orixá “Loco” ou “Iroko” e a peça “Nascimento”, baseado no poema Dias de Quizomba, de Conceição Evaristo.
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FICHA TÉCNICA DOS ESPETÁCULOS
IROKO
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Criação: Jeff Fagundes
Direção cinematográfica: Helena Bielinski e Jeff Fagundes
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Assistência de Direção cinematográfica: Nil Mendonça e Patrik Lima
Supervisão de Direção: Ricardo Rocha, Julia Limp, Palu Felipe
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Elenco: Jeff Fagundes
Direção Musical: Pedro Moragas
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Trilha original: Estômago
Edição e Mixagem - Frederico Santiago
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Direção corporal: Palu Felipe
Cenografia e Indumentária: Bidi Bujnowski
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Direção de Produção: Nil Mendonça
Produção Executiva: Nil Mendonça, Lui Nacif e Victória Brusco
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Realização: Coletivo Egrégora
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LA PETITE MORT
Dramaturgia: Victória Brusco
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Adaptação Dramatúrgica: Victória Brusco e Jeff Fagundes
Direção geral: Jeff Fagundes
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Direção cinematográfica: Helena Bielinski
Direção de fotografia: Helena Bielinski, Victória Brusco e Lui Nacif
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Assistência de Direção: Victória Brusco e Lui Nacif
Elenco: Fernanda Chazan, Isabella Stroeffer e Whiverson Reis
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Figurino: Bidi Bujnowski
Direção de Arte: Lui Nacif, Victória Brusco e Helena Bielinski
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Direção de movimento: Victória Brusco
Preparação de elenco: Jeff Fagundes
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Técnico de Luz: Luan de Almeida
Direção de Produção: Nil Mendonça
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Produção Executiva: Nil Mendonça e Lui Nacif
Produção Artística: Victória Brusco e Lui Nacif
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Agradecimentos especiais: Ricardo Rocha, André Lemos, Reinaldo Júnior, Confraria do Impossível, Multifoco, Gatto Larsen, Rubens Barbot, André Paes Leme, Gabriel Hipóllyto, Elyseu Rodrigues
Realização: Coletivo Egrégora
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TEMPO
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Companhia Rubens Barbot - Teatro de Dança
Coreografia de 2011
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Idealização, Pesquisa e Coreografia: Luiz Monteiro
Atualização e interpretes: Rubens Rocha e Wilson Assis
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Produção e Direção: Gatto Larsen
Imagens: Allan Ribeiro
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Trilha sonora: Tradicional africano (autor desconhecido) - Number Nine de John Lennon/
Paul MsCartney - Island de Peter Sienfeld e Robert Fripp
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Locação: Terreiro Contemporâneo - RJ
Agradecimentos: Escola Martins Penna e Delicias Gourmet do Nando
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NASCIMENTO
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Criação de 2011 da Companhia Rubens Barbot - Teatro de Dança
Coreografia: Rubens Barbot
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Finalização: Luiz Monteiro
Atualização e Interprete: Eder Martins de Souza
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Poema: Dias de Kizomba de Conceição Evaristo
Música composta e gravada por Décio Rocha
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Vozes em off da trilha: Claudia Ramalho, Rubens Barbot e Eder Martins de Souza
Encenação: Gatto Larsen
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Locação Terreiro Contemporâneo - RJ
Agradecimento: Delicias Gourmet do Nando
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