Axel Grael dá ordem de início às obras de saneamento em Piratininga
Além da Comunidade da Ciclovia, também serão iniciadas ações de educação ambiental e sanitária para população que vive na bacia do Rio Jacaré
O prefeito de Niterói, Axel Grael (C), assinou a ordem de início das obras de saneamento da Comunidade da Ciclovia, em Piratininga. - Divulgação Ascom PMN - Foto: Luciana Carneiro
O prefeito de Niterói, Axel Grael (C), assinou a ordem de início das obras de saneamento da Comunidade da Ciclovia, em Piratininga.Divulgação Ascom PMN - Foto: Luciana Carneiro
O prefeito de Niterói, Axel Grael, assinou nesta quarta-feira (19) a ordem de início das obras de saneamento da Comunidade da Ciclovia, em Piratininga, na Região Oceânica de Niterói. As ações vão garantir a requalificação urbana da área com medidas como drenagem para evitar novas inundações no local e criação de calçadas.
Para o chefe do Executivo niteroiense, as obras que serão iniciadas agora na comunidade têm grande importância não só para os moradores, como para o projeto de limpeza das lagoas de Piratininga e Itaipu.
“Esse momento é de muita alegria. Eu comecei a atuar como ambientalista em Niterói em 1980, numa época em que pouca gente falava de meio ambiente. Nessa época, eu tinha duas prioridades: uma era a Baía de Guanabara e a outra era o sistema lagunar de Piratininga e Itaipu. Foi um longo período para que pudéssemos chegar neste momento de agora. A lagoa não fica suja sozinha, ela é a consequência de tudo o que acontece em volta dela e é cuidando do que está em volta que conseguiremos recuperá-la”, conta.
De acordo com Vicente Temperini, secretário municipal de Obras e Infraestrutura, "essa obra é muito importante, pois resolve o problema de saneamento básico e de urbanização dessa comunidade. Para os moradores, isso será fundamental e fará uma grande diferença na qualidade de vida de quem mora aqui.”
A Comunidade da Ciclovia é a maior e mais populosa entre as comunidades informais da orla da Lagoa de Piratininga. Ela foi ocupada na década de 80 e possui cerca de 1,2 mil imóveis e 3,2 mil moradores. A área é cruzada por dois rios, Arrozal e Jacaré, que têm as margens e parte do leito ocupados por edificações.
Entre os problemas da comunidade estão a rede insuficiente ou ausente de esgotamento sanitário, que se confunde com a rede de drenagem existente em muitos pontos. Os frequentes alagamentos em ruas e casas são provocados por essa mistura de funções.
De acordo com a coordenadora do PRO Sustentável, Dionê Marinho Castro, a requalificação urbana e ambiental vai ampliar a permeabilidade do tecido urbano para implantação dos serviços de infraestrutura, ações sociais e ambientais da Prefeitura.
“As metas são recuperar e implantar redes de drenagem e esgotamento sanitário exclusivas e eficientes, de forma a impedir o descarte do esgoto diretamente nos rios e lagoa, regularizar o abastecimento de água e a coleta de resíduos sólidos na comunidade e a revitalização do ambiente urbano com a implantação de paisagismo e pequenas áreas de lazer em terrenos residuais”, explica.
A moradora Juliana Faustino, de 38 anos, conta que as obras são uma grande oportunidade de melhoria para a comunidade.
“Estou muito feliz com o início das obras, que trarão melhorias grandes para a comunidade, para a vizinhança toda e também para o meio ambiente”, conta.
Além da assinatura da ordem de início das obras, também foi assinada a ordem de serviço da atividade da atividade de educação ambiental para a população da Comunidade do Jacaré e a assinatura de três contratos da compra assistida que foi feita com moradores da região, que tinham casas construídas em locais irregulares. Ao todo, serão feitas onze compras assistidas com os moradores da comunidade.
Também estavam presentes no evento a procurador geral interino do Município, Francisco Soares; secretária municipal de Conservação e Serviços Públicos, Dayse Monassa; o secretário municipal de Participação Social, Anderson Pipico; o presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Clin), Luiz Fróes; o presidente da Empresa Municipal de Moradia, Urbanização e Saneamento (Emusa), Paulo César Carrera; o administrador da Região Oceânica, Binho Guimarães; o presidente da Associação de Moradores do Cafubá, Eduardo Godinho, entre outras autoridades e líderes comunitários.
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