Câmara de Nova Iguaçu sediou evento voltado para o público femininoDivulgação

A Câmara Municipal de Nova Iguaçu sediou na última semana o “I Fórum Mulheres no Poder e Empoderamento Feminino”. Foram realizados diversos debates com temas como a violência contra a mulher, políticas públicas voltadas para as mulheres do município, empreendedorismo e propostas legislativas, sempre mediados por especialistas no assunto.
Uma das participantes foi Sandra Maria Pinheiro Ornellas, delegada geral das delegacias de mulheres do Estado do Rio de Janeiro, que ressaltou o triste fato de o Brasil ocupar o 5º lugar no ranking mundial de casos de feminicídio, ficando atrás apenas de El salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia.
“Os números de violência contra a mulher são extremos. A Lei Maria da Penha é muito importante, mas precisamos avançar implementando políticas de proteção e promoção das mulheres”, afirmou.
Isabela Plouvier, assistente social da Superintendência de Políticas para Mulheres de Nova Iguaçu, acompanhada de Mirian Magali, a superintendente, falou sobre o trabalho do Ceam (Centro Especializado de Atendimento à Mulher) junto às mulheres iguaçuanas, e que todo suporte é dado em relação à educação, moradia, saúde e capacitação.
Danielle Dias Correa, coordenadora do Trabalho da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo de Nova Iguaçu, palestrou sobre a importância do estímulo ao empreendedorismo no universo feminino para que as mulheres se sintam confiantes e que despertem seu próprio potencial para mudar a sua história.
O presidente da casa, vereador Dudu Reina, junto com os parlamentares Claudio Haja Luz e Maninho de Cabuçu encerraram o evento apresentando projetos de lei, de autoria dos três parlamentares, com foco voltado para as mulheres. Entre eles:
. Criação do Selo “Instituição Parceira da Mulher” para empresas e entidades que atuem na inserção de mulheres no mercado de trabalho.
. Instituição do programa de geração de empregos para mulheres em situação de violência doméstica.
. Vedação do acesso a cargos públicos para condenados pelos crimes de violência doméstica e familiar.