Aristóteles Drummond, colunista do DIADivulgação
O Brasil chegou a ter pelo menos duas ZPEs programadas, uma em Teófilo Otoni, em Minas Gerais, defendida pelo então deputado Aécio Cunha, e outra no Rio de Janeiro, em Itaguaí, apoiada pelo então deputado Jorge Leite. Mais a seguir viriam as de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, Navegantes, em Santa Catarina, e de Suape, em Pernambuco. A Zona Franca de Manaus seria revitalizada como polo de tecnologia digital, como meio de se recuperar o tempo perdido com a infeliz reserva de mercado que tivemos. Mas a resistência do ministro Dilson Funaro, do senador FHC e de José Serra venceu e o projeto gerador de empregos e, na época, de preciosas divisas naufragou.
serviço não exportado possa entrar no mercado nacional, pagos os impostos devidos.
A velocidade da resposta do investidor pode ser rápida, caso a Receita faça regulamentação de forma clara, com segurança jurídica. Assim, em poucos meses, teremos as primeiras ZPEs saindo do sonho para se tornar realidade. O momento não poderia ser mais feliz para o Brasil e para o governo, que só terá a ganhar a nos colocar em situação privilegiada na retomada da Economia mundial no pós-pandemia, prevista para ocorrer quando a vacinação ganhar. Ou seja, na velocidade como vem acontecendo nos países que priorizaram a vacinação.
Não é justo que uma conquista como essa não seja lembrada pelos seus responsáveis, como Sarney, José Hugo e Helson Braga.
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