Flávio Lopes, presidente da Comlurb,Divulgação

Por Flávio Lopes
Cheguei à Comlurb há cerca de seis meses após aceitar o desafio de aplicar um choque de gestão em uma Companhia pública que presta serviço essencial à população. Isso tinha em mente desde sempre. O que não sabia e descobri já nos primeiros dias, foi a enorme satisfação de perceber a qualidade de todo o corpo operacional e técnico da empresa. Venho aprendendo com todos, a cada dia, e estimulando fortemente o incremento à gestão de pessoas na Casa. É fundamental valorizar a ponta, onde tudo acontece, por isso converso muito com os garis, nas ruas, para sentir o feeling de quem verdadeiramente constrói a história da Comlurb e é de fato seu maior patrimônio e a razão de ser de sua existência. O gari é a essência da Comlurb, isso é fato. Mas toda a engrenagem é importante, desde os encarregados até os diretores, passando por gerentes e coordenadores.
Tenho estimulado bastante a troca entre os diversos níveis hierárquicos, pensando em construir uma história de integração capaz de manter coesas as diretrizes e metas traçadas. São diálogos pertinentes e propícios a um desenvolvimento cada vez maior da nossa Companhia em um momento em que os desafios se multiplicam vorazmente. Sem a possibilidade de novos investimentos pelas restrições orçamentárias impostas pela realidade, nada mais importante num momento como esse do que estarmos alinhados, integrados, interagindo sempre, por um propósito único: a qualificação de ideias que levem a níveis elevados de performance institucional, procurando entregar sempre o melhor produto a nosso principal cliente, o povo carioca.
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Como forma de estabelecer pontes sólidas com a ponta, começamos a trabalhar internamente um novo conceito de interação, um bate-papo descontraído com os garis, com o objetivo de melhorar a interface entre entes de uma mesma corrente, e valorizar esse profissional que desempenha funções reconhecidas por toda a população carioca, como forma de sedimentar tendências e realçar os vínculos. Em toda a minha trajetória profissional, com experiência adquirida na iniciativa privada, em empresas de médio e grande porte, sempre busquei intensificar as relações interpessoais como forma de alcançar excelência nos serviços e cacifar os resultados obtidos. Essa sempre foi uma obsessão minha, o combustível que alimentou conquistas e busca por indicadores cada vez mais favoráveis. Vamos, juntos, em busca de desafios, e transformá-los em grandes conquistas conjuntas, sem essa de empregador e empregado, mas sim parceiros de um mesmo projeto de sucesso.
*Presidente da Comlurb