Unidade funciona das 8h as 18h, e está localizada no SESI Petrópolis, na rua Bingen, 130Divulgação/Ascom

Petrópolis - Com a intenção de apoiar a população de Petrópolis, a Marinha do Brasil montou um Hospital de Campanha que conta com 12 leitos de enfermaria e cinco estações de atendimento ambulatorial. Ambulâncias da Marinha também prestam apoio ao município. A unidade que funciona das 8h as 18h, está localizada no SESI Petrópolis, na Rua Bingen, 130. O hospital está aberto a toda população que estiver precisando de atendimento de baixa complexidade.

O prefeito da cidade, Rubens Bomtempo, destaca a importância do apoio da Marinha do Brasil: “Nesse momento difícil que estamos vivendo, ter a Marinha aqui na cidade é muito importante. Tenho certeza que o povo petropolitano se sente mais protegido e mais acolhido. Ainda mais depois que tivemos a nossa UPA do Centro interditada, devido a queda de barreira. Acho que quando a gente se une, as nossas forças se multiplicam, não só se somam”.
O Diretor do Centro de Medicina Operativa da Marinha, Capitão de Mar e Guerra Médico Kleber Coelho de Moraes Ricciardi, explicou sobre o funcionamento do hospital: “Estamos aqui para apoiar a estrutura de saúde local realizando atendimentos clínicos, laboratoriais, odontológicos, pediátricos, ortopédicos e pequenos procedimentos. Assim, deixamos os atendimentos de maior complexidade para os hospitais previamente estabelecidos”.

Os militares da Marinha que já se encontravam na cidade iniciaram os trabalhos, ainda na madrugada do dia 16, no apoio à população e na desobstrução das vias com a utilização de motoserras. Os caminhões, retroescavadeiras e o material para a instalação do hospital de campanha chegaram na manhã do dia 17. São cerca de 60 viaturas e 300 militares mobilizados, entre Fuzileiros Navais, médicos, enfermeiros e farmacêuticos.

Presente na cidade, o Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro Naval Glaucio Rodrigues Junior, Comandante do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais estabelecido em Petrópolis, destacou que a experiência adquirida pelos militares em catástrofes, como os terremotos ocorridos no Haiti e no Chile, em 2010, e nas enchentes que atingiram a Região Serrana, em 2011, possibilitaram uma rápida mobilização dos meios e pessoal”, explicou.