Secretária de Educação da cidade explica que intenção é fazer com que as crianças voltem a se ambientar com a escolaDivulgação/Ascom
"Fizemos um levantamento dos CEIs que estão próximos as escolas que servem de abrigos e um ônibus faz o transporte dessas crianças, levando dos pontos de apoio para os CEIs. Além de oferecer as atividades, o projeto também tem como objetivo tirar um pouco a criança do ambiente do abrigamento”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.
Para a secretária-chefe de gabinete e presidente do Conselho Municipal dos Diretos das Crianças e Adolescentes (CMDCA), Luciane Bomtempo, o projeto tem um olhar para a pessoa. "As crianças vão estar mais protegidas neste ambiente dos centros de Educação Infantil, com atividades multidisciplinares, garantindo um olhar especial e possibilitando que as mães possam trabalhar com tranquilidade, deixando seus filhos em um ponto seguro. O objetivo é ter um olhar especial para esse público vulnerável que está nos abrigos. São pessoas, não números", ressaltou Luciane.
O promotor da infância e juventude, Vicente de Paula Mauro Junior também participou da visita e elogiou o trabalho desenvolvido dentro das unidades. “Vendo de perto o que foi proposto na reunião, vimos que o projeto é ainda melhor e está sendo muito bem executado. Só tenho que elogiar o que vi hoje nessas escolas”, frisou. O projeto também foi apresentado ao promotor da infância e juventude Odilon Lisboa. Dentro do período escolar – de 8h a 15h - as crianças participam de atividades culturais e pedagógicas realizadas por grupos de voluntários cadastrados pelo município, além de receberem alimentação.
Para as representantes do Unicef do Brasil/RJ – Immaculada Prieto e Corinne Sciortino – é de extrema importância essa resposta intersetorial envolvendo a Educação, a Assistência Social e a Defesa Civil (DC), assim como os entes da sociedade civil. “Nesse momento, o Unicef busca trazer um apoio técnico necessário, mas também fazer esse reforço de como ter como prioridade e um olhar especial para as necessidades das crianças e dos adolescentes. Quando for olhar para essa situação dos abrigos e das famílias desalojadas é preciso ter em mente como está a saúde mental, o dia a dia nos abrigos, como garantir atividades educacionais e à atenção da saúde, a amamentação dos bebês e uma alimentação saudável dentro dessa rotina”, ressaltou Immaculada.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.