Riostrense, André Pássaro, encara primeiro desafio do ano em Fernando de Noronha
Em Rio das Ostras, André Pássaro encarou ondas de mais de seis metros de altura em agosto de 2017
Por Divulgação/Daniela Bairros
Rio das Ostras - Está aberta a temporada de surf em ondas grandes. Na última semana, o surfista profissional André Pássaro, que é de Rio das Ostras, abriu oficialmente a agenda de viagens de 2021 e já encarou o primeiro desafio do ano, nas ondas de Fernando de Noronha, em Pernambuco.
Segundo o Big Rider, foram seis dias em Noronha, onde encarou ondas de seis a oito pés, causadas pelo fenômeno conhecido como swell, que provoca grandes ondas na ilha.
A viagem para Fernando de Noronha não estava nos planos do surfista André Pássaro. O objetivo era enfrentar as temíveis ondas de Nazaré, em Portugal, o que não ocorreu devido à pandemia da Covid-19, já que os acessos ao país continuam fechados. A expectativa, segundo ele, é viajar para Portugal até abril, quando termina o período de ondas grandes por lá.
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Em Noronha, André Pássaro encarou o fenômeno swell. “Já sabíamos do fenômeno na localidade e que o mar ficaria grande. Eu estava muito tempo sem pegar onda grande no Brasil, principalmente no verão. E em Fernando de Noronha deu ondas grandes. Eu não sabia que as ondas de Noronha eram tão fortes. E dependendo, de quando a maré está muito rasa, fica como se tivesse fundo de coral, mas é fundo de pedra. Então lembra muito o Hawaí. É uma onda pesada, perigosa, não é para qualquer um surfar. Mas superei minhas expectativas, porque eu não imaginava que era um mar tão forte. Por ser uma ilha, a corrente é forte, passa muita ondulação. Não é o tamanho de onda que eu esperava, mas é muito forte e potente. Pretendo voltar no ano que vem. Agora é focar nos próximos objetivos”, declarou.
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Tow in em Maresias, Litoral Norte de São Paulo
Ao lado do também surfista de ondas grandes, Guilherme Panda, também empresário no Litoral Norte de São Paulo, André Pássaro encarou o mar de Maresias no último domingo, dia 07, no tow in, surf sem remada em que o surfista é rebocado por um jet-ski. Segundo ele, o mar não estava tão grande como era esperado. “Foi um dia de surf, mas conseguimos pegar algumas ondas. Foi uma ótima experiência para mim. Quero aprender mais nessa modalidade, porque é um surf totalmente diferente. O Guilherme me passou muitas dicas. Não consegui pegar ondas grandes, mas fiquei feliz pela experiência”, declarou.
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Recém chegado de Nazaré, onde enfrentou as gigantes ondas de Portugal, Guilherme Panda afirmou que admira muito a atuação de André Pássaro. “Nos conhecemos do Hawai. E fico feliz em poder passar minha experiência no tow in para o André para ele começar também a surfar ondas grandes nessa modalidade. Fiquei muito feliz em fazer essa conexão com o Pássaro aqui em Maresias”.
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Em março, André Pássaro deverá retornar ao interior do Maranhão, onde em 2020, surfou na pororoca no Rio Mearim. Só que desta vez, não irá sozinho. A intenção é levar outros surfistas para conhecer a região ribeirinha. Em setembro do ano passado, depois de surfar na pororoca, André passou bateu um recorde e passou a ser o primeiro surfista da Região dos Lagos do Estado do Rio de Janeiro, Baixada Litorânea e Norte Fluminense, a encarar a pororoca, que é um fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes de maré com as correntes fluviais, no período de maresia durante as luas novas e cheias. A composição reproduz ondas intensas e contínuas, que podem ultrapassar quatro metros de altura.
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Na agenda de viagens, em maio, está programada a ida ao Peru, onde também já encarou ondas gigantes, além do México e Hawaí, onde segundo Pássaro, as ondas chegam a 30 pés.
Em Rio das Ostras, André Pássaro encarou ondas de mais de seis metros de altura em agosto de 2017, depois de pular do píer do Emissário de Costa Azul, de uma altura de cerca de oito metros.