Pássaro foi o primeiro surfista da Região dos Lagos, Baixada Litorânea e Norte Fluminense a surfar na pororoca maranhenseDivulgação/Gabriel Passos
“Parece um sonho, para ser sincero não estou pensando em recorde, até porque na primeira vez também foi assim. Mas, me sinto um surfista de sorte em poder encarar esse desafio novamente, que é totalmente fora da realidade de um surfista normal (risos)”, relatou Pássaro, que foi o primeiro surfista da Região dos Lagos, Baixada Litorânea e Norte Fluminense a surfar na pororoca maranhense.
Além de todas as particularidades e dificuldades da modalidade, surfar na pororoca requer atenção redobrada em outras situações: jacarés, arraias, pedaços de madeira, piranhas e cobras. “Acho que essa adrenalina que corre nas minhas veias e que deixa mais instigado, me fazendo aceitar essas aventuras. O convite foi feito pela vereadora Aurinete Freitas, que sabe que eu gosto de grandes aventuras e não tive como negar. Vai ser uma honra surfar lá novamente e rever os amigos que fiz”, acrescentou André.
A pororoca é um fenômeno da natureza produzido pelo encontro das correntes de maré com as fluviais, no período de maresia durante as luas novas e cheias.
Essa experiência, assim como aconteceu na primeira, será toda registrada. “A ideia é gravar um documentário, por isso, o fotógrafo e filmaker, Igor Gomes, viajará comigo e registrará tudo”, explicou o surfista, que além do compromisso esportivo, vai aproveitar a sua estada em Arari para visitar a população ribeirinha, interagir com os moradores locais e realizar algumas ações sociais.
“Essa nova aventura está sendo viável pela somatória de esforços de patrocinadores e parceiros, que estão sempre ao meu lado: Red Nose, Lougge, Espaço Phisio5d, Noboru Surf Boards, Educandário Creche Escola”, finalizou.
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