Por O Dia
Rio - Às 11h de um domingo chuvoso, em Copacabana, uma aglomeração de pessoas. O que atraía os pedestres não era um lazer como de costume, na Avenida Atlântica fechada. Era o corpo de uma mulher seminua, estendido na areia, em área isolada pela Polícia Militar. No Posto 3, na altura do Copacabana Palace, um dos hotéis mais famosos do mundo, o cadáver dividia espaço com a paisagem da praia, ao lado de crianças que jogavam bola e moradores e turistas que andavam de bicicleta.
A vítima, uma mulher negra, na faixa de 30 anos, estava nua da cintura para baixo. Junto com ela, havia uma cartela de camisinhas, coletada pela perícia. Pedestres paravam, curiosos e ambulantes comentavam: “Deve ser prostituta”. Segundo a Polícia Civil, há indícios de que ela tenha sido asfixiada, mas ainda não há comprovação, e a causa da morte ainda está sendo investigada. O corpo não exibia marcas de faca ou tiro, segundo a polícia.
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Antes de peritos da Divisão de Homicídio chegarem, a mulher estava coberta com um lençol branco, podendo ser confundido com um mendigo que dormia. A Defesa Civil levou o corpo para o Instituto Médico-Legal (IML). 
Corpo foi encontrado na areia da praia Severino Silva / Agência O Dia

Reportagem da estagiária Carolina Moura