Rio - Mulheres vítimas de violência sexual e doméstica terão atendimento preferencial na rede municipal de saúde a partir desta quinta-feira por agentes da Guarda Municipal e agentes da secretaria municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SMASDH). O decreto foi publicado no Diário Oficial.
Segundo a publicação, não é necessária apresentação de Boletim de Ocorrência, laudo do Instituto Médico Legal (IML) ou outro qualquer documento congênere como condição para atendimento médico. O atendimento só não ocorrerá de forma prioritária em casos de maior urgência, na avaliação do profissional de saúde.
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De acordo com a assessoria do prefeito Marcelo Crivella, a decisão foi tomada após o alto índice de mulheres vítimas de violência durante o Carnaval.
"Queremos fazer com que as políticas públicas possam privilegiar o combate a todo o tipo de violência contra a mulher e a garantia de seus direitos", disse o prefeito em evento realizado no Centro Administrativo da prefeitura, ontem, dia 8, Dia Internacional da Mulher.