Rio - A chefe da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), delegada Márcia Noeli, determinou que a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá, na Zona Oeste, registre o caso envolvendo a briga de Marcos e Emilly, participantes do Big Brother Brasil 17, neste domingo. As imagens com Marcos prensando a jovem de 20 anos na parede, apertando o seu braço e a agredindo verbalmente choraram.
Na edição desta segunda-feira, O DIA entrevistou a delegada Márcia Noely, que antecipou que o caso poderia ser investigado. “Quando soube do caso, procurei assistir aos vídeos. Pelas imagens, há, sim, ameaça. Não de morte, mas, no mínimo, uma tentativa de constranger. Recomendo que ela faça o registro na delegacia assim que deixar o reality show”, diz Márcia, que chefia as Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam).
"O comportamento do casal nos preocupa e preocupa vocês. Emilly deve procurar a produção do programa a qualquer momento para denúncias e reclamações", disse Thiago Leifert na edição deste domingo do programa, que acabou na eliminação de Marinalva com 77%.
Na entrevista ao DIA, a delegada disse que, a princípio, como não houve lesão corporal, a polícia não poderia intimar Marcos sem que Emilly registrasse o caso. “Estaria no campo da ação penal pública condicionada à representação da vítima. Ao menos aparentemente, não houve lesão corporal, mas não é algo que eu possa afirmar. A participante precisaria passar pelo exame de corpo de delito”, explica. Em uma das cenas, Emilly pede que Marcos solte seu braço: “Está doendo”.
A discussão do casal virou o assunto mais comentado, ontem, na internet. No Twitter, a hashtag #ExpulsaMarcos, que pede a expulsão do participante do programa, foi a mais usada.
“Mano, até eu que não vejo nada de BBB tô assustado com esse tal Marcos. O cara tem que sair do programa direto pro hospício”, escreveu o ator e blogueiro Felipe Neto.
