Rio - O empresário Eike Batista continua afastado da gestão das empresas do Grupo X, conforme comunicados de MMX, OSX e CCX enviados ao mercado na manhã desta terça-feira. Outras medidas cautelares a serem cumpridas por Batista durante a sua prisão domiciliar são proibição de manter contato com qualquer pessoa que seja ré ou investigada pela Operação Lava Jato e "levantamento permanente dos sigilos telefônico e telemático, enquanto durar a medida cautelar".
As empresas dizem que estão conduzindo as suas atividades no curso normal dos seus negócios e que não há repercussão nos negócios, uma vez que são "temas de ordem pessoal" de Eike Batista, que atualmente não exerce função administrativa nem ocupa posição em diretoria, conselho ou quaisquer órgãos com funções técnicas ou consultivas, explica o comunicado.
Eike Batista estava preso preventivamente desde 30 de janeiro no âmbito da Operação Eficiência, da Polícia Federal e foi solto neste final de semana após habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em 28 de abril e determinação de medidas cautelares para prisão domiciliar pelo juiz federal Gustavo Arruda Macedo, do 16º Juizado Especial Federal do Rio de Janeiro, no dia seguinte.