Rio - O governo estadual pagará amanhã, dia 12, os salários dos servidores que atuam nas áreas da Segurança e da Educação. “Vamos fechar a folha desses dois segmentos em dia por conta de melhora nas receitas, principalmente com ICMS e royalties do petróleo, no último mês”, diz o secretário da Casa Civil, Christino Aureo (PP).
“Feito isso, a prioridade total será voltada para o pagamento dos demais setores do funcionalismo”, conclui, sem arriscar uma data para que tais depósitos sejam feitos.
O Palácio Guanabara não sabia, até o início da tarde de ontem, se conseguiria sequer arcar com a remuneração das polícias Civil e Militar. A surpresa com a arrecadação foi, em meio a tantos revezes, uma boa notícia para o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB).
Contemplados
O pagamento de funcionários da Segurança inclui servidores ativos, inativos e pensionistas. Já na Educação, que abrange também o Degase, apenas os da ativa.
Investimento
Os salários que serão depositados amanhã representam despesa de R$ 915 milhões ao governo estadual.
Bate na madeira
O único fator que poderia atrapalhar os planos é um novo arresto ou bloqueio nos cofres do Palácio Guanabara nas próximas 24 horas.
Fim da noventena
A melhora na arrecadação com ICMS está relacionada ao aumento das alíquotas que a Assembleia Legislativa aprovou, em dezembro, para produtos como gasolina, cerveja, refrigerante e energia elétrica. Como a medida só passa a valer após noventena (três meses), só agora o governo começa a colher os frutos. O ICMS elevado vai vigorar enquanto durar o decreto de calamidade pública.
Pleito negado
O bloco do governo na Câmara Municipal indicou Dr. Gilberto (PMN) para a Secretaria de Assistência Social, ocupada hoje por Teresa Bergher (PSDB). Mas o prefeito Marcelo Crivella (PRB) manterá a tucana.
Bicadas
O clima não é dos melhores entre os tucanos Teresa Bergher e seu suplente na Câmara, Alexandre Arraes. Após assumir como vereador, ele trocou toda a equipe de gabinete. E ambos têm divergido nos mais diversos assuntos.
Menino do Rio?
O vereador Professor Adalmir (PSDB) quer aprovar projeto de lei que dá ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), o título de Cidadão Honorário do Município do Rio. Na justificativa, a palavra ‘Rio’ aparece... nenhuma vez.