Rio - O reforço de 300 agentes da Força Nacional de Segurança começou a atuar nas ruas do Rio nesta segunda-feira. O efetivo se junta a outros 125 agentes que já estavam no estado.
Os 300 agentes enviados que chegaram ao Rio na semana passada patrulham acessos de rodovias que cortam o estado, como Via Dutra, Avenida Brasil e Washington Luís (BR-040). O objetivo é reprimir roubos de cargas na região, principalmente pela atuação de criminosos da Pedreira e Chapadão.
Homens das polícias Civil e Militar atuarão nas favelas e, os agentes da Força Nacional, em apoio à Policia Rodoviária Federal (PRF), nas dez principais estradas federais que cortam o estado.
Segundo cálculos do MJ, cada integrante da Força Nacional deslocado ao Rio custa, por dia, R$ 224 aos cofres públicos, para o pagamento, pelo governo federal, de diárias, hospedagem e alimentação. A manutenção das tropas no Rio pelo período de 90 dias, que poderá ser ampliado, custará cerca de R$ 6 milhões à União.
No encontro de ontem, ficou definido que os agentes vão se posicionar em pontos onde há maior número de registros de ataque das quadrilhas nas vias de acesso ao estado, especialmente nas rodovias Presidente Dutra, Washington Luís e Avenida Brasil.
“Vamos atuar em cima da mancha criminal que mapeamos e que apontamos como críticos. O foco é o roubo de veículos e cargas. O patrulhamento será dinâmico”, adiantou o subsecretário de Segurança, Roberto Alzir, admitindo que o efetivo a ser empregado nos próximos dias contra a criminalidade não é o bastante.
“Obviamente esse apoio é bem- vindo, mas não é o suficiente para resolver o problema do estado. Com certeza, porém, surtirá efeitos imediatos nos locais prioritários”, completou.
Alzir deixou claro que, na primeira fase do planejamento, os integrantes da Força Nacional não vão entrar em favelas, realizando cercos apenas nos arredores. As tropas da Força no Rio serão comandadas pelo coronel Benedito Pereira, que não deu declarações à imprensa, assim como o diretor do órgão, coronel Joviano Conceição Lima.