Por thiago.antunes

Rio - Sem salários desde o começo do ano, funcionários e técnicos do Programa Rio Sem Homofobia, da Secretaria de Estado de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, devem receber os pagamentos de janeiro, fevereiro e março até sexta-feira, segundo a Secretaria de Estado de Fazenda e Planejamento.

O anúncio foi feito hoje, coincidindo com o Dia Internacional de Combate à Homofobia, data que marca a retirada do termo homossexualismo da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 17 de maio de 1990.

Site do programa Rio Sem HomofobiaReprodução Internet

“Hoje é uma data importante, uma data de luta e nós conquistamos mais uma vez a questão do Programa Rio Sem Homofobia, que vinha passando por algumas dificuldades”, disse o coordenador do programa, Fabiano Abreu.

Além da falta do pagamento aos funcionários e técnicos, o Rio Sem Homofobia enfrenta a falta de recursos para manter os serviços de atendimento psicológico, jurídico e social nos centros de Cidadania, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; em Niterói, na região metropolitana; em Nova Friburgo, na Região Serrana; e na capital.

Segundo Abreu, a situação precária obrigou o programa a fazer ajustes para impedir a suspensão total do atendimento. Ontem (16), o serviço foi restabelecido na capital e pelo número 0800 023 4567, do Disque Cidadania LGBT, entre 10h e 17h. “Estamos com corpo técnico para atender às pessoas que precisam”, disse Abreu. Segundo o coordenador, os postos fora da capita voltarão a funcionar assim que os salários forem pagos.

Arco-íris

Para celebra a data, o Museu do Amanhã, na zona portuária, será iluminado com cores do arco-íris, segundo a prefeitura do Rio. “A ação visa chamar atenção da sociedade para os crimes relacionados a LGBTfobia”, disse o coordenador especial da Diversidade Sexual do município, Nélio Georgini.

A prefeitura informou também que várias paradas gays estão programadas em diversos pontos da cidade, desde as tradicionais, em Madureira e em Copacabana, a mobilizações mais recentes, como as da Rocinha, da Maré, da Vila da Penha, de Campo Grande, de Sepetiba, de Vista Alegre, do Complexo do Alemão, de Rio das Pedras e de Cordovil.

Você pode gostar