Claudete de Oliveira, 66, ficou presa por 10 dias por engano - Reprodução
Claudete de Oliveira, 66, ficou presa por 10 dias por enganoReprodução
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Rio - A família da diarista Claudete de Oliveira, de 66 anos, vai acionar a Justiça para que seja identificado de quem foi o erro que manteve a idosa presa por engano durante dez dias. Claudete foi confundida com uma homônima acusada de homicídio e ocultação de cadáver, em 1998, em Intanhaém, São Paulo. A confusão foi desfeita após a constatação de que os documentos de identidade eram diferentes.

Charles Roberto, filho de Claudete, disse que a diarista estava em casa quando recebeu ordem de prisão. Ele explica que a aposentada não fala abertamente sobre o assunto. "Ela ainda está muito abalada com isso, chora muito. Estamos inclusive procurando ajuda psicológica para ela".

Segundo o advogado da diarista, Daniel Santana, Claudete foi detida pela 33ª DP (Realengo) no dia 15 de março, e ficou presa até sexta-feira na Cadeia Pública de Benfica. Posteriormente, ela foi transferida para o Complexo de Gericinó, em Bangu, onde ficou até a madrugada de sábado. "O oficial de Justiça já estava com o alvará de soltura durante a tarde de sexta, mas como o local que constava no documento era Benfica e ela estava sendo transferida, tivemos dificuldades para conseguir a liberação", afirmou.

Procurada, a Polícia Civil informou que o pronunciamento seria pelo Tribunal de Justiça, que respondeu apenas sobre o alvará de soltura, alegando que foi concedido no sábado, após pedido do advogado. O órgão não justificou o erro na prisão, informou apenas que os mandados são distribuídos para polícia, aeroportos e barreiras estaduais e federais.

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