Marielle foi assassinada no dia 14 de março de 2018 - Reprodução
Marielle foi assassinada no dia 14 de março de 2018Reprodução
Por Bruna Fantti

Rio - Policiais da Delegacia de Homicídios estiveram nesta segunda-feira novamente na Lapa, onde a vereadora estava cerca de 15 minutos antes de ser morta, há 20 dias, para pegar mais imagens de câmeras. O DIA apurou que, de acordo com pessoas que estão acompanhando a investigação, três equipes estão analisando as 79 denúncias anônimas feitas sobre o caso. Dessas, até agora, somente três levaram os investigadores a pistas concretas.

Até agora, os investigadores concluíram que dois carros participaram da morte da vereadora do Psol, ambos pegando caminhos diferentes para a fuga após o crime. A Polícia Civil solicita que testemunhas do crime procurem a delegacia ou liguem para o Disque-Denúncia (2253-1157).

Manifestações com velas e luzes marcaram os 20 dias do assassinato da vereadora do Psol Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. O ato, intitulado 'Luzes para Marielle e Anderson', aconteceu simultaneamente nas escadarias da Câmara dos Vereadores e da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado), ambos no Centro, além de diversos pontos do Rio de Janeiro e de outras cidades do Brasil e do mundo na noite de ontem.

Segurando velas, alguns manifestantes também se reuniram no Circo Voador e no Largo do Machado, no Rio, além de São Paulo, Piauí, Canadá, Berlim e Xangai. Nas redes sociais, alguns internautas postaram fotos com velas.

A maioria pedia Justiça na resolução do crime contra Marielle e Anderson, que foram mortos com tiros no Estácio.

Por enquanto, a investigação da Delegacia de Homicídios segue sob sigilo. Não há declarações oficiais sobre rotas dos criminosos ou identificações.

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