Por O Dia

Rio - A Delegacia de Homicídios investiga se o crescente número de policiais mortos no estado foi uma ordem de criminosos que teria partido das cadeias. Somente nesta quinta-feira dois PMs foram assassinados, um da ativa e outro reformado, chegando a 44 o número de agentes assassinados só neste ano.

"Isso é uma das coisas que a polícia está consolidando. Há ordem prévia para executar policiais, assim como existe ordem de retirada de certos locais para evitar confrontos com policiais", explicou o delegado Marcelo Carregosa, da DH-Capital, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo.

Uma das vítimas foi o capitão Stefan Contreiras, de 36 anos, oficial chefe do Serviço Reservado (P2) do 18º BPM (Jacarepaguá), na Zona Oeste do Rio, assassinado em uma tentativa de assalto, na manhã desta quinta-feira.

"A gente trabalha com a hipótese inicial de latrocínio (roubo seguido de morte), mas a gente nunca pode negar outras hipóteses. No momento que ele foi reconhecido como policial, ele teria sido executado", explicou Carregosa. Desde então, a PM faz operações na Cidade de Deus para prender os responsáveis pelo crime e quatro criminosos foram mortos.

Em Paciência, um subtenente reformado foi morto a tiros de fuzil no conjunto Manguariba, uma área de atuação da milícia. "Nesse caso, a gente trabalha com execução a mando da milícia", disse o delegado.

Ainda na quinta-feira, um ex-PM, expulso da corporação, também foi assassinado.

"Primeiro a gente tem que saber se a morte foi em razão de ele ter sido policial algum dia. Mas a princípio ele já tinha sido expulso", ponderou Carregosa.


 

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