Rio - O ex-miliciano Hélio Albino, o Lica, foi preso pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal (PF), em ação com o apoio das 24ª DP (Piedade) e 29ª DP (Madureira), da Polícia Civil, na madrugada deste domingo. A prisão aconteceu em Sulacap, na Zona Oeste, local para onde ele fugiu após a Praça Seca, região em que atuava, foi alvo de uma operação das forças de segurança.
O criminoso tinha três mandados de prisão pendentes também foi autuado em flagrante pelo crime de uso de documento falso e porte de arma de uso restrito. Com ele, os agentes apreenderam duas pistolas Glock, uma de calibre 40, e outra de calibre 45, essa última com kit rajada; além de R$23,9 mil em espécie, um Ford Ecosport, modelo 218, e 297 munições das armas que levava.
O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 2 mil por informações que levassem a sua captura. O caso foi registrado na sede da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Lica chefiava a milícia na Chacrinha e no Bateau Mouche mas, em 2017, o chefão tomou um golpe de estado de dois dos seus aliados identificados como Horácio e Digão, que tomaram as favelas da área e o expulsaram. O miliciano, então, se aliou ao tráfico da Barão e começou uma guerra contra a milícia para retomar o poder na área, conforme mostrado pelo DIA em abril. Seu mais novo aliado, o traficante Sérgio Luiz da Silva Júnior, o Da Russa, chefe do tráfico na Barão, foi morto em confronto com policiais neste sábado no Complexo do Lins.