Por O Dia

Rio - A Supervia e uma empresa de vigilância foram condenadas a indenizar em R$ 10 mil um ambulante agredido com barra de ferro na cabeça enquanto trabalhava em um trem. Com um corte profundo e sangrando, o vendedor foi salvo do espancamento por uma equipe da PM que o levou para o Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.

Segundo os desembargadores da 10ª Câmara Cível, em que pese a atuação irregular do vendedor, a agressão sofrida por ele “foi injustificada e covarde, ocorrendo inegável prática abusiva".

O autor da ação alega ter sido agredido na estação Central do Brasil por funcionários contratados para garantir a segurança da empresa. Ele diz que ainda conseguiu segurar a barra de ferro para evitar mais golpes.

A relatora do recurso, desembargadora Patricia Ribeiro Serra Vieira, destacou o abalo psicológico sofrido pelo ambulante. “O julgador não está obrigado a responder a todas as questões suscitadas pelas partes, quando já tenha encontrado motivo suficiente para proferir a decisão”, disse a magistrada em seu voto.

Em nota, a Supervia informou que cumprirá devidamente a decisão judicial. A concessionária destacou que todos os agentes de controle passam por treinamento adequado para assistir os passageiros e lidar com situações adversas. "Atitudes incompatíveis com as diretrizes da empresa são apuradas e tratadas administrativamente", finalizou a empresa no texto. 

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