Projeto de revitalização do bairro promete recuperar lugares históricos - ALEXANDRE MACIEIRA/DIVULGAÇÃO
Projeto de revitalização do bairro promete recuperar lugares históricosALEXANDRE MACIEIRA/DIVULGAÇÃO
Por NADEDJA CALADO

Rio - A Ilha de Paquetá vive um momento agitado na cultura e no turismo: o bairro, conhecido pela segurança e tranquilidade, está cada vez mais movimentado e frequentado aos fins de semana, quando abrem os estabelecimentos gastronômicos, hostels e outros locais que promovem eventos culturais. A ilha chega à época das festas juninas com revitalização e promessas de mais investimentos.

Para o próximo fim de semana é aguardada a tradicional Festa de São Pedro, na Colônia de Pescadores de Paquetá, que será realizada nos dias 29 e 30 de junho, e 1 de julho (sexta, sábado e domingo), começando às 20h. O evento conta com bandas de forró, rodas de samba e atrações surpresa, com entrada franca. Os amantes de festa junina aguardam a divulgação das datas de outros arraiais tradicionais, como o Pérola da Guanabara e a Festa de São Roque.

Na semana passada, comitiva de órgãos municipais visitou a ilha para propor intervenções simples, como a orientação, por parte da RioTur, de empreendedores locais muitos deles, moradores que abrem suas casas e as transformam em espaços culturais, restaurantes, pousadas.

Frequentadores sentem diferenças no crescimento da ilha. "À noite só tinha boteco aberto, hoje há vários restaurantes até tarde, com música ao vivo, o Carnaval lotou a ilha", contou a publicitária Raquel Mandarino, 23 anos. O empresariado começou no ano passado a criação de um Polo de Cultura e Turismo de Paquetá, com empreendimentos que se somam aos pontos turísticos mais tradicionais para atrair os visitantes.

O projeto de revitalização, tocado pela Obra Social Abrace o Rio em conjunto com órgãos municipais, prevê iniciativas como a recuperação do histórico Solar D'El Rei hoje em ruínas e sua transformação em espaço multicultural; e a reforma da construção histórica que é sede da Prefeitura na ilha. "Tenho memória afetiva de Paquetá, passei a infância frequentando a ilha e queria fazer algo pelo local", disse a primeira-dama do município Sylvia Crivella, coordenadora da obra social.

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